segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Treino - SBC até Santos
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
II Ultramaratona 24 Horas de Campinas
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Treino - estrada do Montanhão até pq. do Pedroso
Segue vídeo com techos do treino.
www.youtube.com/watch?v=PT5U772hWoU&feature=feedlik
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Bertioga - Maresias - outubro 2011 2ª etapa
Presente em quase todas as ultramaratonas do Brasil, os ultraloucos deixaram suas marcas, representados por Pedro Luiz, Marcos Cardoso, Dicler Agostinetti e a estréia de Ronaldo Roque. Dentre eles, Ronaldo foi o primeiro a cruzar a linha de chegada, obtendo uma belíssima estréia, concluindo os 75 km, obtendo em seu currículo apenas uma maratona oficial, mostrando muita garra, mesmo sofrendo com inúmeras câimbras que o impediram de correr por 20 minutos, completar a prova após 8 horas e 20 minutos de luta, dando mostras de que sua determinação vai levá-lo longe nas provas futuras de longa distância. Pedro Luiz e Marcos Cardoso cruzaram a linha de chegada juntos, após correrem próximos durante todo trajeto, onde Marcos abriu alguns minutos na metade da prova, sendo tirada a diferença por Pedro nos km finais, terminando ambos com o tempo de 8 horas e 40 minutos. Já Dicler Agostinetti, após correr boa parte da prova com seus companheiros, sentiu o desgaste da alta temperatura, sofrendo com câimbras no fim da prova, ficando assim um pouco para trás, terminando o percurso com 9 horas e 34 minutos. Destaca-se a belíssima atuação do nosso amigo e companheiro de corridas, Akira Fukamachi, que percorreu os 75 km em 6 horas e 44 minutos, demonstrando sua evolução nas últimas provas, podendo em breve brigar diretamente pelas primeiras posições. A todos que estiveram neste evento, desejo meus parabéns pela conclusão da prova...estamos no caminho certo. Até a próxima!
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Ultramaratona 24 hrs Fuzileiros Navais - RJ 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
IV Ultramaratona de 24 Horas - Fuzileiros Navais - Rio de Janeiro
Portando um novo formato, a ultramaratona 24 horas dos Fuzileiros Navais, realizada pela corpore, entra em sua 4ª edição, em novo cenário, não sendo mais na pista de atletismo da escola naval, mas sim no CEFAM, habilitado pela Federação Internacional de Atletismo a sediar competições oficiais nacionais e internacionais, recebendo assim um certificado “Classe 2”. Alem dos 400 metros da pista de atletismo, terão mais 1105 metros serão no asfalto, sendo uma parte rodeada por árvores, que poderá ajudar a refrescar o clima da prova, numa possível prova em alta temperatura. Também a prova recebe o rótulo de 1º campeonato brasileiro de 24 horas, dando mais prestigio a esse evento que já é um sucesso entre os praticantes de ultramaratona, tendo as 250 vagas disponíveis preenchidas rapidamente, construindo uma lista de espera gigante, para improváveis desistências. O evento será realizado nos dias 17 e 18 de setembro. A prova contará com a participação do atual tri-campeão, Vanderley Pereira, absoluto no formato antigo, tentando consolidar seu domínio na principal prova de 24 horas em solo brasileiro. Dentre tantos candidatos a destronar Vanderley, certamente Marco Aurélio Farinazzo, buscará a vitória, reeditando a prova de 2009, quando ele e Vanderley disputaram até os últimos segundos, em busca pela vitória, terminando em segundo lugar, superado pelo atual tri-campeão. Destaca-se também o atleta da casa, Sebastião da Guia, fuzileiro naval extremamente resistente, visando sempre o podium, como em 2008, quando terminou na segunda colocação. No feminino, da mesma forma, promete grandes emoções, com o provável duelo entre Denise Paiva, vencedora da edição de 2009 e recordista sulamericana em provas de 24 horas, feito alcançado na mesma edição, e a multi-campeã Débora Simas, atleta vencedora das principais ultramaratonas nacionais, incluindo as edições de 2008 e 2010 da mesma a ser disputada. Correndo por fora estão Maria Claudia Souto e Naoko Kuriyama, atletas experientes e acostumadas com conquistas e superações. O tipo desta prova nos permite afirmar que qualquer atleta inscrito seja capaz de surpreender a todos os citados favoritos e conquistar a tão desejada vitória.
Na busca dos mais intensos objetivos pessoais, a equipe Acrimet embarca no evento, perseguindo em cada atleta seu mais íntimo objetivo, seja na metragem até o número de horas percorridas ininterruptas, finalizando seus esforços após o último segundo de prova. Dentre os atletas da equipe, destaca-se Pedro Luiz Cianfarani, Dicler Agostinetti, José Antonio Parreira e Agnaldo Sampaio, atletas experientes em busca do melhor desempenho possível. Estarão presentes também as irmãs Regina Gastaldo e Maria Helena Gastaldo. Atleta experiente em ultramaratona, Regina segue para sua segunda prova de 24 horas, após sua excelente estréia em Campinas, em novembro de 2010, buscando superar a metragem alcançada na prova do interior paulista. Já Maria Helena, estréia em provas de ultra-resistência, encarando de frente o desgastante desafio. Pertencente da equipe e já citado, destaca-se Vanderley Pereira, na busca do tetra campeonato. Boa sorte a todos os valentes que encararão mais este desafio.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Green Race - 50 km - Corrida de Mantanha
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Green Race - 50 km Serra do Japi - Jundiaí
Até a prova...
domingo, 24 de julho de 2011
Ultramaratona Desafio Noturno 12 Horas - Campinas
hora, quando vomitou durante alguns minutos, recompondo-se e rodando quase 101 km, ocupando o segundo lugar de sua categoria. Eu após um início bem cauteloso comecei a me recuperar no decorrer do tempo e com 6 horas de prova meu corpo já não estava respondendo como imaginava resolvi me poupar para a próxima. Mais uma bela prova foi realizada, com o intuito de estimular o nosso esporte, alem de ver verdadeiros guerreiros chegando no seu máximo, na luta pela superação dos limites humanos. Na próxima estaremos em Jundiaí na Green Race no dia 28 de agosto, onde os atletas irão percorrer caminhos entre bosques de mata nativa, serpenteado por rios de água cristalina, atingir o topo da serra do Japi a 1100m . Até a próxima !
terça-feira, 12 de julho de 2011
Desafio Noturno 12 Horas - Campinas
quinta-feira, 30 de junho de 2011
17ª Maratona Internacional de São Paulo
Muitos atletas da equipe Acrimet estiveram presente no evento, alguns tendo a própria maratona como seu principal objetivo do ano, outros, como Dicler Agostinetti, Pedro Luiz e Shimpey Sunaga, usaram a prova como treino para o calendário repleto de Ultramaratonas Brasil afora. Poupando-se para as Ultramaratonas, o professor Agnaldo Sampaio acompanhou seus atletas, amadores e profissionais, que brigaram por posições e conquistas pessoais na corrida. Vale destacar a estréia em maratonas de meu primo, Ronaldo Roque, fazendo uma excelente prova, mostrando que todo esforço de seu dedicado treinamento lhe rendeu um saboroso fruto da mais pura “satisfação”, terminando a prova em 03 horas e 38 minutos, uma belíssima estréia, que promete ser a primeira de muitas maratonas em sua carreira de maratonista. O evento contou também com provas de 10 e 25 km, enriquecendo e disponibilizando várias opções aos atletas que lá estavam. Parabéns a todos que deram seu melhor nas ruas de São Paulo.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Bertioga / Maresias - 1 ª Etapa
O frio castigava a todos, desde os que estavam correndo, até aqueles que auxiliavam os atletas. A garoa tornava a sensação térmica ainda mais baixa do que realmente estava. O mar em ressaca subia a maré, deixando a areia da praia muitíssimo fofa, castigando os músculos dos atletas, como coxas e panturrilhas. Alem da categoria solo, percorrida pelos ultramaratonistas, o evento contou com a categoria revezamento, onde muitas equipes disputavam quem chegaria em Maresias primeiro. Shinpei Sunaga enfrentou os 75 km solo do evento, completando pela segunda vez a prova. Sem carro de apoio, portando apenas um “camel-back”, Shimpei encarou o desafio, determinado a cruzar a linha de chegada na praia de Maresias. Tudo parecia perfeito, quando ao ultrapassar a casa dos 40 km, fortes dores musculares assombraram Shimpei, limitando seu ritmo, mas nada que o impedisse de alcançar o topo da serra de Maresias, deixando a enorme descida para o final. O simples fato de segurar o embalo do corpo na alta inclinação, aumentava ainda mais as dores musculares do valente atleta, que concluiu a prova em 10 horas e 22 minutos. Já Dicler Agostinetti, atleta experiente e sempre presente nos eventos de ultra distância, fez uma prova consistente desde o início, vendo um vacilo na estratégia aplicada impedir aquele que seria seu melhor tempo na prova. Em 2008, Dicler cravou 7 horas e 35 minutos nos mesmos 75 km, marca que seria facilmente batida nesta edição, se uma queda de pressão, somada com um pouco de náusea não tivesse prejudicado seu ritmo, obrigando-o a se recompor, perdendo tempo precioso na busca por seu recorde pessoal. Vale frisar que Dicler também não contou com carro de apoio, usando, assim com Shimpei um “camel-back”, tornando ainda mais difícil o desafio. Mesmo com tantos contra tempos, Dicler cruzou a linha de chegada com 8 horas e 35 minutos, um excelente resultado em tão difícil prova. Já minha prova (Roberto César Cianfarani), classifico como satisfatória, alcançando meu objetivo maior antes da largada, completar os 75 km antes de 7 horas, algo que não havia conseguido nas edições anteriores. Na primeira edição de 2010, consegui finalizar a prova em 7 horas e 05 minutos, sendo minha melhor marca, uma prova marcada por muitas câimbras desde a metade da metragem total. Para alcançar tal objetivo, contei com um apoio essencial, meu irmão Pedro Luiz, que abriu mão de participar do evento para me auxiliar durante toda prova, para que não me faltasse nada e assim abaixasse das 7 horas, mesmo que alguns segundos. Iniciando num ritmo mediano, tinha convicção de que independente do ritmo, os últimos 30 km não poderia deixar o ritmo cair bruscamente, algo que havia ocorrido em todas as edições anteriores que participei. A praia de Boracéia, que abrange o km 35 ao 45, é sem dúvida um trecho importantíssimo, que pode afetar o rendimento de qualquer atleta. Nesse momento da prova, as pernas já se encontram cansadas e enfrentar quase 10 km de praia pode afetar ainda mais as já desgastadas panturrilhas. Encontrando meu irmão sempre que possível, suplementando a todo momento, fui seguindo em frente, mantendo um excelente ritmo, engolindo pouco a pouco a quilometragem. Quando ingressei no último trecho, Pedro me incentivou ainda mais, dizendo que o ritmo estava ótimo, completando que me encontraria no final da subida, para descermos juntos e finalizarmos os 75 km. Sem perceber a tão temida subida, corri por quase todo tempo, caminhando pouquíssimas vezes, encontrando meu irmão no ápice da serra. Em sua companhia, descemos em alta velocidade, ultrapassando alguns corredores solo que também desciam. Em nenhum momento da prova olhei para o relógio. Ao se aproximar da linha de chegada, Pedro me deu os parabéns, me informando que acabara de concluir meu objetivo e alem de abaixar das 7 horas havia alcançado a excelente marca de 6 horas e 37 minutos, ocupando uma honrosa 9ª colocação geral. Parabenizo a todos os atletas que estiveram no evento, tanto no revezamento quanto os incansáveis e corajosos ultramaratonistas, por toda amostra de valentia e perseverança, em mais um evento que engrandece nosso esporte. Muito obrigado Pedro, pela força e dedicação, certamente retribuirei na segunda etapa deste ano.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Nosso Mascote Acaba de Nascer
segunda-feira, 25 de abril de 2011
100 KM da Praia Grande
A prova foi vencida por Vanderley Pereira, com 8 horas e 7 minutos. Lutando pela segunda colocação, Sinval Moreira e Mauro Rosa travaram uma bela batalha. No final, as pouquíssimas paradas de Sinval fizeram a diferença, conquistando o segundo lugar, deixando para Mauro a terceira colocação. Na categoria feminino, nenhuma atleta conseguiu percorrer os 100 km, tendo Maria Claudia Souto a maior distância percorrida nas 12 horas limite de prova, percorrendo 95,6 km.
Os “ultra loucos” que lá estiveram se esforçaram ao máximo em busca da conclusão, mas não sendo possível completa-la, valendo o reconhecimento pessoal do esforço como recompensa. Dicler Agostinetti lutou até o fim, permanecendo todo tempo na pista, travando mais uma batalha com seu maior inimigo, o calor. Mesmo sem completar os 100 km, ele venceu essa batalha, pois em nenhum momento deixou a alta temperatura lhe obrigar a sair da pista, tendo 85 km de distância percorrida na décima segunda hora. Pedro Luiz (meu irmão) mostrou mais uma vez valentia, levantando-se de queda de rendimento, correndo contra o relógio, em busca da conclusão. Quase seu objetivo foi cumprido, percorrendo 92 km em 12 horas. Já minha prova foi algo totalmente frustrante, deixando um gosto amargo em minhas perspectivas. Com meu tradicional começo de prova lento, ocupava as últimas colocações dos inscritos. Com o passar do tempo, o calor aumentava, o ritmo dos adversários caia e o meu permanecia, ganhando pouco a pouco importantes colocações. Ao completar 6 horas de prova, havia percorrido quase 60 km, ocupando a décima primeira colocação. Sem sentir um desgaste preocupante, mantive o mesmo ritmo na sétima hora, quando parei para urinar, levando um grande susto. Um forte ardor no canal urinário, me levou a procurar imediatamente meu amigo Dicler Agostinetti, médico de profissão. Me questionou se alem do ardor a urina estava escura, que indicaria um futuro problema renal. No momento a cor realmente estava clara, mas na volta seguinte, resolvi tirar a limpo, parando novamente no sanitário, verificando que minha urina estaria cor de “coca-cola”. Dicler verificou a cor e me aconselhou a abandonar a prova imediatamente. Era como escolher entre meu orgulho de corredor e buscar um lugar entre os 5 primeiros ou meu indispensável rim. Era o fim da minha prova. Abandonei a prova totalmente inteiro, sem dores musculares, câimbras, ou minhas famosas quedas de pressão. Tive que por a razão na frente da emoção. Parabéns a todos que estiveram presentes nesse desafio tão duro e desgastante. Certamente alem de valentes, estamos dando um importante incentivo a esse esporte que tanto amamos, a ULTRAMARATONA. Até a próxima!!!!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Está cheagando a hora - 100 km da Praia Grande
quarta-feira, 23 de março de 2011
Ultra Desafio 50 Milhas de Campinas
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Treino para 50 milhas Campinas
Pensando nisso, Pedro Luiz (meu irmão) e eu (Beto Cianfarani) escolhemos um treino que preparasse nossos corpos da melhor forma para enfrentar as 50 milhas (80 km) que será realizada em Campinas, no dia 19 de Março. O treino teve 50 km de distância, com sua largada e chegada no km 35 da Estrada Velha de Santos, indo até Paranapiacaba, bairro da cidade de Santo André. Com estradas de terra contendo muitas pedras, as inúmeras subidas de alta inclinação davam a sensação exata do que enfrentaremos na prova de Campinas. As estradas escolhidas para o treino sofreram alterações por causa de uma obra, que implica na aplicação de dutos, para um futuro gasoduto que está sendo construído. Com tal obra, as estradas estavam mais largas, menos acidentadas, mais fáceis de serem percorridas. Esse trajeto já foi feito outras vezes, que tiveram mais dificuldades nas ocasiões anteriores. Os únicos aventureiros deste treino fomos Pedro e eu, pois contusões e compromissos profissionais impediram alguns amigos atletas de estarem presentes. Exatamente 6 horas da manhã largamos no km 35 da estrada velha, buscando a turística Paranapiacaba. Aproximadamente as 8 horas e 40 minutos, enfim chegamos no ponto extremo de nosso treino, parando apenas para encher nossas garrafas com água, retornando rapidamente para evitar o aumento do forte sol que já nos castigava. Após muitas subidas, uma perseguição das incansáveis mutucas em grande parte do treino e do forte calor na metade ao fim do treino, meu irmão e eu chegamos a estrada velha, com 5 horas e 30 minutos de treino, levando em nossas mentes a satisfação de mais um treino bem sucedido, alem da certeza de que nosso treino foi de suma importância para enfrentar nosso próximo desafio oficial, as 50 milhas de Campinas. Até lá!
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Ultramaratona BR 135 - Brazil 135 Ultramarathon
Após alguns anos de hegemonia brasileira na ultramaratona mais dura em nosso país, enfim sagra-se a primeira vitória estrangeira na Brazil 135 Ultramarathon, realizada entre os dias 21 à 23 de Janeiro, com largada em São João da Boa Vista e chegada em Paraisópolis, ambas interior de São Paulo. O detentor do feito foi Lindermueller Kurt, atleta Alemão, com o tempo de 28 horas e 19 minutos, suportando a alta temperatura, vendo pouco a pouco alguns favoritos abandonarem a prova, sobrando em seus braços a tão desejada vitória. A segunda e terceira colocações ficaram, respectivamente, com os brasileiros Ariovaldo Trindade Branco com o tempo de 31 horas e 24 minutos e Adilson Ligeirinho com 31 horas e 31 minutos, sete minutos apenas de Ariovaldo. No feminino, a vitória ficou com Débora Simas, que conquistou também a sexta colocação Geral, com o tempo de 33 horas e 49 minutos, chegando a frente de muitos marmanjos.
UM SONHO ADIADO
Seguindo a estratégia planejada, já sabendo das dificuldades que enfrentaria, Dicler Agostinetti iniciou sua prova de forma cautelosa, tentando resistir ao seu maior inimigo, o forte calor. Evitando uma desidratação precoce, Dicler, sempre que possível se hidratava. Antes de iniciar a subida do pico do gavião, os atletas perdiam contato com seus carros de apoio, ficando muitos quilômetros com pouca água, proporcionando a ele seu primeiro mal momento na prova, provocado pelo forte calor. Com muita água e força de vontade, recuperou-se, alcançando o ápice do pico do gavião, usando a descida para relaxar. A estrada ingrime e com chão acidentado repleto de pedras que ligava o pico do gavião ao centro da cidade de Andradas castigaram a musculatura de Dicler, que mesmo sentindo um forte desgaste seguiu m frente, rumo a serra dos Lima.. Até Andradas, ele teve a companhia de Pedro Luiz (meu irmão), que desde a largada acompanhou seu grande amigo, dando muita força e incentivo. A partir de Andradas, Pedro foi com o carro de apoio, que era dirigido por Caio de Castro, um grande amigo, que o conduziu durante todo tempo. Foi a partir daí que comecei (Beto Cianfarani) a acompanha-lo, contando também com a presença de Agnaldo Sampaio (citado acima), sentido serra dos Lima. Nesse momento, o ritmo de prova estava mais cadenciado, mesclando a corrida com uma necessária caminhada nas terríveis subidas de altíssima inclinação. Passando pela serra dos Lima, Dicler e eu seguimos sentido Barra. Já estava escurecendo, necessitando o uso das lanternas, que mesmo com elas era dificílimo enxergar os buracos na trilha. Até a cidade de Crisólia, os atletas não tinham contato com seus carros de apoio, percorrendo quase 23 km sem nenhum auxilio. A cada vez mais, a escuridão envolvia a estrada esburacada, dificultando nossas vidas, que somado com o cansaço castigava o corpo de Dicler, tornando o caminho até Crisólia ainda mais difícil. Chegamos em Crisólia quase duas horas da manhã, onde encontramos o carro de apoio. Após 30 minutos de repouso, Dicler seguiu viagem na companhia de Pedro, sentido Ouro Fino. Ainda sentindo muito cansaço após 18 horas de prova, o ritmo era cada vez mais cadenciado, obrigando-o a mais uma parada de repouso na cidade de Ouro Fino. Após um cochilo de um pouco mais de uma hora, Dicler retomou sua corrida, bem disposto, ainda acompanhado por Pedro Luiz, seguindo num ritmo relativamente forte, sentido a cidade de Inconfidentes. O ritmo era ótimo, recuperando muito tempo que esteve parado. Quando tudo parecia perfeito, após um ressurgimento das cinzas, numa longa descida, Dicler pisou num buraco, torcendo sua perna esquerda, sofrendo uma ruptura na musculatura da panturrilha. Era o fim de prova para o bravíssimo atleta, que havia se preparado durante um ano todo para esse desafio, superando vários obstáculos, acaba sofrendo uma considerável lesão, tirando de seu sonhado objetivo. Após a lesão, Dicler ainda percorreu 3 km até o posto de controle, em Inconfidentes, sentindo muita dor. Após 115 km rodados de muita luta, nosso guerreiro guardou sua meta de completar a BR 135 no fundo do Baú de seu coração e certamente, num futuro próximo, estará novamente nos caminhos da fé, pronto para vencer os 217 km da Brazil 135 Ultramathon. Parabéns a todos que estiveram neste desafio dificílimo, correndo ou ajudando. Parabéns Agnaldo Sampaio por seguir em frente...Parabéns Guerreiro Dicler, pela amostra de valentia, garra e perseverança...você certamente é o nosso herói.
Veja alguns Vídeos no YouTube
www.youtube.com/watch?v=DCgltOZ3mqg
www.youtube.com/watch?v=aTHCmrX782Y
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Está chegando a hora....Brazil 135 Ultramarathon
Atletas de vários países chegam ao interior de São Paulo, dispostos a vencer a prova e conquistar a primeira vitória estrangeira do evento. O atual campeão, Adilson “Ligeirinho”está confirmado, tentando conquistar o tri-campeonato.
Ao pensar nas dificuldades do percurso, destaca-se as intermináveis subidas árduas, de terra e pedregulhos, que terão um tempero maior, potencializadas pela chuva que castiga todo sudeste brasileiro, proporcionando muita lama, que certamente vai atrapalhar diretamente os atletas (principalmente na madrugada), neste ano assim como em 2007, devido as chuvas serão proibido carros de apoio acompanhar os atletas nas trilhas, somente nas cidades, ou melhor no asfalto, tal medida foi tomada em cima da hora para evitar transtornos com carros atolados prejudicando assim os atletas. Com essa notícia que acaba de sair é dado mais uma "pitada" nesta aventura nada fácil. Contando com dois guerreiros no evento, a equipe Acrimet/Top Spin/Runtech será representada pelo Professor Agnaldo Sampaio e seu pupilo Dicler Agostinetti, ultramaratonistas experientes que entram na prova, após muito treinamento, chegando confiantes para alcançar seus objetivos. Sempre pensando na vitória, Agnaldo fez sua preparação pensando num começo de prova cauteloso, deixando seu ritmo forte de prova da metade para o final, sendo considerado por muitos um dos principais favoritos pela vitória. Cita-se também uma promessa feita por ele, um ato de fé, que irá levar com sigo em sua bagagem uma imagem do santo padroeiro de Paraisópolis, cidade que será feita a chegada da ultramaratona, a imagem de São José, que será colocada na igreja da cidade ao cruzar a linha de chegada. Já Dicler, objetiva concluir os 217 km num menor número de horas possíveis, sem comprometer sua integridade física, alcançando as intermináveis subidas com seus já conhecidos sorrisos, tentando controlar todo cansaço e sono que possam castigar seu corpo e chegar até Paraisópolis, conquistando seu objetivo após uma aparente interminável odisséia. A todos da prova, atletas e equipes de apoio, desejamos boa sorte, perseverança e garra...pois quanto mais difícil o desafio, maior será a satisfação de ter conquistado. Boa sorte Agnaldo Sampaio e Dicler Agostinetti, certeza temos de seus valores e juntos estaremos em mais este desafio...a Brazil 135 Ultramarathon.
Acompanhem informações da prova em tempo real pelo www.brazil135.com.br e não esqueça vamos interagir no nosso Blog e mande seus comentários a estes guerreiros.