Quando o relógio marcou 6 horas
da manhã do dia 30 de maio de 2015, foi dada em frente ao forte na praia da
Enseada, em Bertioga, a largada da categoria solo de mais uma etapa da Bertioga
Maresias, prova já consagrada do litoral paulista. O céu estava aberto,
prometendo um visual maravilhoso no litoral norte de São Paulo, alem de uma
temperatura relativamente alta. Somando masculino e feminino, estavam inscritos
aproximadamente 100 participantes, com vários atletas já experientes na prova,
com muitos atletas da Nova Equipe, liderados pelo treinador Emerson Bisan, 13
atletas ao todo, deixando as praias do litoral norte azul. As demais largadas,
dos trios, sextetos e octetos teriam um intervalo de tempo entre um e outro,
necessidade do trânsito na Rodovia Rio Santos, que nos anos anteriores sofria
com congestionamento pelos carros de apoio da prova, prejudicando ainda os
turistas frequentadores das praias que a prova passava. A categoria solo foi
vencida por Tales Camargo, fechando os 75 km em 6 horas cravadas, vencendo pela
primeira vez a corrida. O interessante na vitória de Tales, foi que no meio da
semana, em mensagens trocadas com o treinador Emerson Bisan frisou que
terminaria a prova exatamente em 6 horas, concretizando sua afirmação com a
vitória. A segunda colocação ficou com o brilhante Paulo Fonseca, esteve entre
os melhores em mais uma edição do evento, sendo bi campeão em edições
anteriores. No feminino, sem muitas novidades, Maria Claudia Souto venceu mais
uma vez, fechando a prova em 6 horas e 51 minutos, terminando mais de uma hora
na frente da segunda colocada. Entre os atletas da Nova Equipe, destaca-se
Eliseu Godoy, que terminou a prova em 15º lugar geral masculino e segundo lugar
na categoria acima de 40 anos. Pouco a pouco, os atletas da Nova Equipe foram
completando os 75 km, dando um show na Bertioga Maresias com o grande número de
atletas solo a completar a prova. Pra finalizar, minha participação na prova,
considero satisfatória, sem muitas surpresas, imprimindo um ritmo regular
durante todo percurso. Sem muita confiança nos dias antecedentes a corrida,
resolvi não arriscar no ritmo, traçando a estratégia de sair mais lento com
relação as edições anteriores, na expectativa de não sofrer com as dores em meu
calcanhar esquerdo, que me atormenta a mais de um ano. Buscava manter o ritmo
do início ao fim, fator que se cumprisse me dariam várias colocações na
classificação geral. Em edições anteriores, por várias oportunidades, imprimi
um ritmo forte, sofri com o desgaste e fiquei pelo caminho. Na realidade, não
tinha nada a perder na prova. Contava com o super apoio do meu irmão Pedro Luiz
Cianfarani e do amigo Ronaldo Marletta, atletas experientes que tinham a missão
de auxiliar minha prova, na parte de suplementação, motivação e demais necessidades
durante a corrida. Botei em prática a estratégia traçada, tendo muita paciência
pra manter o ritmo, que no início parecia estar muito fraco, mas com o passar do
tempo se tornara ideal para completar os 75 km. A suplementação foi cumprida a
risca com o plano pré prova, consumindo tudo que havia sido pré estabelecido,
dando ênfase na hidratação, muito importante nessa modalidade. Tudo estava
correndo como o esperado, mantendo um ritmo linear, passando por todas as
praias a serem vencidas, chegando finalmente na serra de Maresias, parte final
da corrida. Um pouco antes da metade da serra, recebi a informação de um staff
da prova que ocupara a 4º posição geral masculina e que o 3º colocado estava
logo a frente, em difíceis situações físicas. Procurei não me empolgar, pois
sabia que tinha muita prova pela frente, afinal, o que viesse seria lucro, pois
em nenhum momento um pódium passou pela minha cabeça. Na sequência, fui
ultrapassado por um atleta que estava num forte ritmo impossível de acompanhar
naquela altura. Ao iniciar a descida da serra, ultrapassei o atleta citado pelo
staff, ocupando na minha cabeça a 4ª colocação. Saindo na praia de Maresias, já
avistava a linha de chegada, sentindo a sensação de meta alcançada, tendo ainda
a expectativa de ficar entre os 5 primeiros. Ao cruzar a linha de chegada, fui
anunciado pelo narrador como o 5º colocado, explodindo meu coração, de enfim
terminar tal prova entre os 5 melhores. Mas quando estava entregando o chip,
fui informado que havia ficado em sexto lugar, 1 minuto e 40 segundos atrás do
5º colocado. Minha alegria era a mesma, pois em momento algum antes de começar
a prova passou pela minha cabeça em ficar entre os 5 primeiros, mas sim em
fazer uma prova regular, num só ritmo, curtindo o visual e os muitos amigos. Meta alcançada... No
fim da contas, fiquei em 6º lugar geral masculino, 1º na categoria de 00 a 39
anos, uma colocação honrosa devido aos excelentes atletas que disputavam a
prova, com 6 horas e 44 minutos. Agradeço ao meu apoio, Pedro Luiz Cianfarani e
Ronaldo Marletta, por toda ajuda durante toda corrida, vocês foram demais.
Agradeço e parabenizo aos meus companheiros de equipe da Nova Equipe, tanto da
categoria solo, quanto do revezamento, uma equipe de atletas de respeito,
guerreiros que não desistem nunca. Parabéns a todo aquele que esteve presente,
de alguma forma em mais este desafio. Obrigado Senhor Jesus, o único caminho
pra salvação, aquele que me conduz pelas veredas dessa vida!
domingo, 7 de junho de 2015
quinta-feira, 4 de junho de 2015
10 Milhas de Ribeirão Pires: Aventura e conquistas!
Domingo, dia 30 de maio de 2015, numa manhã nublada, chuvosa e fria, realizou-se a Prova 10 Milhas Trilheira de Ribeirão Pires, um dia após Roberto Cesar Cianfarani (Beto), irmão do nosso querido Pedrinho ter conseguido a sexta colocação no geral e primeiro lugar na categoria da Ultramaratona de Bertioga-Maresias. Sem dúvida serviu-nos de estímulo para a realização desta prova que apesar de curta, tinha obstáculos com subidas e descidas íngremes, muita lama, buracos, pedras, além de chuva e frio.
Participaram dessa jornada a Dora, que obteve o terceiro lugar na categoria, de forma incansável. Melina e Tati, primeira e segunda colocadas, respectivamente, em suas categorias, conseguidas com muito esforço e dedicação. Foram brilhantes.
Também estiveram presentes, Edu, que mesmo não conseguindo treinar muito, correu MUITO. Léleo sempre numa ascendente constante. Patrícia, voltando a correr muito bem, como nos velhos tempos. Andréa e Zé Carlos também terminaram a prova de forma exemplar e um parabéns especial para eles porque um dos amigos, o nosso querido Shinpei, acabou se machucando (teve uma torção de tornozelo) e eles ficaram com ele até que fosse socorrido pela organização da prova. Felizmente ele está bem e logo voltará a treinar conosco.
A nossa querida amiga Luiza também esteve presente e optou por não correr devido ao mau tempo, pois vinha se recuperando de uma forte gripe.
Ao mestre Agnaldo nosso muito obrigado.
Este que vos fala, eu mesmo, Dicler, também correu mantendo um ritmo cadenciado e constante. Terminei bem.
Apesar da desorganização dos organizadores da prova deu pra alegrarmos o fim de semana, com muita aventura e conquistas!
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