Escolhi essa prova como parte da minha preparação para o UAI Reverse 235 km, no fim de novembro. Ouvi muitos comentários sobre a excelente organização dos Pestes e sobre o percurso exigente — e posso confirmar: tudo isso é verdade.
O tempo estava seco, mas o frio marcou presença tanto na largada quanto na chegada à noite. Durante o dia, o calor também apareceu, tornando a prova ainda mais dura. Larguei com um amigo que, infelizmente, precisou abandonar por volta do km 30 por causa de dores na lombar, e segui sozinho até o final, praticamente sem cruzar outros atletas.
O percurso é repleto de subidas, sendo a mais famosa a Subida dos Pestes, um verdadeiro teste de resistência. À noite, uma neblina forte caiu, mas a ótima sinalização — inclusive com marcações no solo — garantiu tranquilidade.
Os postos de controle (PCs) estavam impecáveis: bem distribuídos, com bebidas, frutas, salgadinhos, e, nos trechos noturnos, até caldo quente e café. Um grande diferencial que mostra o cuidado da organização.
Foi uma prova aprovada, desafiadora, bem estruturada e uma excelente preparação para os próximos objetivos.
Parabéns aos Pestes pela organização e pelo carinho com os atletas.
Mais uma ultramaratona concluída e registrada no meu histórico.