segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

BR135+ - O que a Dupla Flávia e Patrícia tem feito para encarar os 281 km

Flávia e eu começamos nossa preparação para a BR135+ em Outubro, quando fomos aceitas para participar da prova em dupla revezamento. Contamos com a importantíssima colaboração do nosso amigo, atleta e treinador Filipe Oliveira, para ajustar uma planilha de treinos, na qual pudéssemos conciliar trabalho, treino e, no caso da Flávia, a função de mãe também.
Como trabalhamos juntas e em horários parecidos, conseguimos fazer quase todos os treinos juntas. Assim podemos fortalecer as fraquezas uma da outra, principalmente manter a estabilidade psicológica que é uma parte importantíssima para quem quer fazer provas longas assim.
Não partimos do zero, pois durante o ano de 2014 fizemos algumas maratonas e ultramaratonas de montanhas, que nos deram uma boa base para começar a preparação específica para essa prova tão difícil.

Treinamos corrida quatro a cinco dias por semana, sendo que dois dias são treinos intervalados (tiros e rampas) e os outros são treinos longos. Rodamos entre 100 e 150 quilômetros por semana. Esses treinos fazemos preferencialmente juntas, além disso, a Flávia mantem sua rotina de musculação duas a três vezes por semana e eu faço crossfit e pratico montainbike.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

BR135+ - O que Pedro Luiz Cianfarani tem feito para encarar os 281 km

Apesar da BR 135 ter aumentado sua distância, estou me preparando da mesma forma das edições anteriores, ate porque não disponho de mais tempo para aumentar volume devido minhas atividades profissionais. Então durante a semana, faço um treino pela manhã e outro a noite (10 km cada) e sábado realizo meu longo com 40 ou 50 km. Uma coisa diferente que adotei nesta preparação é nadar as quartas e domingo, ajudando na preparação.
Quanto a estratégia, faço como nos outros anos, só penso nela quando faltarem 20 km, aí sim, vejo o que poderei fazer.
Nesta próxima edição,  mais uma vez vou poder contar com a presença da minha companheira Claudia e meus amigos Dicler e Parreira.
Boa prova a todos!!!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

BR135+ - O que Filipe Oliveira tem feito para encarar os 281 km

Minha preparação atrasou um pouco, pois fiquei em primeiro na lista de espera, fazendo assim que optasse por outras provas “menores” de 42 e 55 km. Depois de iniciado os treinos saiu o convite do Comandante, um atleta desistiu e eu como primeiro da lista de espera fui convocado. Treinei para as provas menores até final de novembro, mas em todos os outros meses anteriores além da musculação foi incluído uma rotina de 1 hora de caminhada duas vezes na semana, acreditando ser essencial para meu objetivo de completá-la dentro do tempo limite. Este ano foi mais tranqüilo, optei pelas corridas e larguei a graduação de nutrição, onde me sobrou mais tempo pra treinar e principalmente para dormir. Agora no final de ano quase de férias inclui os treinos noturnos, onde uma vez por semana vou correndo de madrugada para a cidade da minha mãe, a vizinha Dumont, onde a escuridão tem me ensinado muito sobre a natureza e sobre mim mesmo e amei os novos treinos onde o céu estrelado tem me feito companhia. E foi nesses percursos noturnos e solitários que descobri o quanto a corrida me faz bem, sem tempo e nem medos, me entrego e apenas deixo acontecer, a corrida toma conta de mim e eu apenas tenho o trabalho de contemplar o mundo a minha volta. 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

BR135+ - O que Adriana Scaranti tem feito para encarar os 281 km

Meus treinos foram montados considerando a disponibilidade de tempo menor durante a semana e mais tempo aos domingos para os longões.
Desde outubro as terças-feiras tem sido dia de “subir na vida”. Rodagem média (esteira) de 12 a 14 km, intercalando corrida e caminhadas de 1 a 3 km com inclinação máxima.
Quartas-feiras um pouquinho mais de rodagem, variando (dependendo do volume semanal proposto) entre 16 e 20 km.
Sextas feiras corro pouco, não passando de 12 km.
O tempo durante a semana é realmente apertado e tenho aproveitado a dobradinha do final de semana para os treinos mais longos. Sábados com 15 a 20 km e  30 a 40 km nos domingos.
Não tenho feito uma quilometragem semanal muita alta, pois além da falta de tempo prezo muito o descanso. Esse negócio de ter que trabalhar acaba atrapalhando a gente !! risos...

Nesses últimos meses também estou firme na musculação e além dos treinos físicos, também preparando a mente...paciência e persistência, devagar e sempre chegamos longe !!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

BR135+ - O que Gecier Gomes tem feito para encarar os 281 km

Minha preparação já havia iniciado antes mesmo da divulgação de que a BR 135 seria substituída pela BR 135 +, agora, não mais com os conhecidos 217 km, mas com 281 km e um novo trecho ainda mais árduo do que estávamos acostumados.
Pensando nessa nova quilometragem e verificando que o novo trecho era árduo, intensifiquei os treinos.
Há 90 dias da prova, elaborei uma planilha de treinos. Nos primeiros 30 dias, a rodagem semanal era de até 80 km. No segundo mês, aumentei para 120 km. E nos últimos 30 dias, o treino será ainda mais intenso, atingindo 160 km semanais.
Confesso que estou no meu limite, física e psicologicamente, pois, nunca antes treinei com tanta freqüência e dedicação. Preciso citar ainda o apoio incondicional da minha família, agradeço a compreensão, pois, deixo de estar com eles para realizar meus treinos.
Contudo, tenho certeza que conseguirei atingir meu objetivo: finalizar a nova, tão temida e tão sonhada BR135 +.

sábado, 13 de dezembro de 2014

BR135+ - O que Beto Cianfarani tem feito para encarar os 281 km

Em cima do prazo que tinha para me preparar para os 281 km da BR135 +, juntamente com o professor Aroldo Costa Neto, elaboramos uma periodização, buscando um treinamento mais adequado para essa grande distância a ser percorrida. Quase 12 semanas para a preparação, bastante tempo para uma boa base de treino. Com a periodização em mãos, a dúvida era como cumprir tal volume, levando em consideração minha rotina de trabalho e compromissos, que preenchem boa parte do meu tempo. Outra questão a ser levada em conta era o tempo que tenho dormido, por volta de 6 horas por noite, relativamente pouco para a jornada diária. Cheguei a conclusão que o domingo, dia oficial dos treinos longos seria usado para descansar, tentando dividir o volume de treino nos dias úteis da semana. As primeiras semanas foram desenvolvidas para treinos com volumes intermediários, entre 80 a 90 km, com bastante musculação. A partir da 5ª semana, os volumes começaram a aumentar, onde busquei estradas e trilhas, em várias partes de Ribeirão Preto, até mesmo em outras cidades, para incrementar os treinos, com bastante subidas, iniciando a fase de manutenção na musculação, fazendo treinos entre 35 a 40 km, num volume semanal entre 120 a 140 km. Ainda faltam 4 semanas aproximadamente, onde vou fazer bastante rodagem ainda, mas posso garantir que até aqui o Senhor me ajudou e tenho certeza que continuará me acompanhando. Estou muito feliz pelo andamento do treinamento, que vem correndo tudo bem, sem problemas. É uma etapa que está sendo concluída, mesmo sabendo que encarar os 281 km da BR135+ será outra história. Enfrentemos cada etapa em sua vez! 

sábado, 8 de novembro de 2014

Ultramaratonas: Traçando metas e buscando formas para alcançá-las!

Ao traçar uma meta, o próximo passo a ser dado seria construir estratégias, ferramentas para que a caminhada pra tal meta seja alcançada. Quanto maior o objetivo, maior será a entrega para consegui-lo. Após anos escolhendo a Brazil 135 Ultramarathon, como prova principal a ser percorrida em nosso calendário, ganhamos um novo desafio a ser alcançado. O que antes era 217 km de muitas dificuldades e sofrimento, a prova teve um “UP GRADE” para edição de 2015, incluindo 64 km a mais, terminando em Campos do Jordão ao invés de Paraisópolis. O treinamento também ganha uma atenção maior, aumentando um pouco mais o volume, acrescentando alguns quilômetros a mais durante as semanas. Dentro de uma rotina maluca, com tarefas profissionais e pessoais, trabalhando em dois empregos, atuando em alguns ministérios e cuidando da família, arrumar tempo para treinar para 281 km tem se tornado uma grande incógnita. O tempo livre tem sido tão raro, que não consegui relatar muitas provas que aconteceram nas últimas semanas, como a Bertioga-Maresias, realizada em outubro e vencida mais uma vez por Vanderley Pereira, tri-campeão da prova, superando o grande ultramaratonista Eduardo Calixto. Também não citei a Mizuno Uphill Marathon, em Santa Catarina, uma maratona de muitas subidas, dificílima, vencida por Roberto Tadao, onde Cleber Isbin, atleta de Jardinópolis, que vem migrando para as ultramaratonas, chegou em terceiro lugar. Nem mesmo citei a prova que participei no fim de outubro, as 50 Milhas de Morungaba, realizada pela Ultra Runner Eventos, em que cheguei na terceira posição, após meses afastado das corridas. Nessa mesma prova, meu irmão Pedro Luiz e os amigos Dicler Agostinetti, José Antonio Parreira, Gecier Gomes e Wanderley Sena também estiveram presentes, encarando os 80 km, de muitos morros, em estradas e trilhas. Desses citados, somente meu irmão Pedro Luiz não completou a prova, devido a dores intensas no tornozelo direito. Vale destacar que Pedro também vai encarar os 281 km da “nova BR 135+”, assim como Gecier Gomes, tendo usado os 80 km como treinamento para a prova em Janeiro. Na verdade, quando nos determinamos em alcançar um objetivo, arrumamos tempo para correr atrás dele, mesmo que for de madrugada. Sei que existem prioridades a frente dessa corrida, como minha caminhada com Deus, minha família, meus compromissos profissionais e alguns pessoais, mas certamente acharei tempo para treinar para a desafiadora BR 135+, assim como arrumei tempo para relatar num texto só essas três provas realizadas em outubro. Boa preparação a todos!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Short e Half Mission Serra Fina: 80 km de muita luta!

Em grande crescente com o passar dos anos, a antes “desconhecida” ultramaratona vem crescendo significativamente, tanto em número de praticantes, quanto em número de provas. Esse fim de semana, nos dias 09 e 10 de Agosto, acontece uma prova relativamente nova, considerada por aqueles que já correram como uma das mais duras provas do território nacional , A Short e Half Mission Serra Fina. Considerada assustadora, não pela distância, onde teremos provas de 40 e 80 km, relativamente curta para aqueles acostumados a enfrentar provas superiores a 200 km. O principal ingrediente da” La Mission,” é a altimetria, com terríveis subidas e descidas, e o terreno acidentado, numa superfície rústica, repleta de pedras, galhos, buracos, etc. A prova será realizada na Serra na Mantiqueira, na cidade de Passa Quatro, Minas Gerais, numa trilha de tirar o sono. Quem já participou da prova, dentre tantas coisas que revelam, frisam em sua maioria, a extrema dificuldade nas descidas, pela inclinação acentuadíssima, dentre muitas pedras, buracos e galhos, tendo que descer “segurando” durante todo tempo. Dentre vários atletas que participarão da prova, destaco meu irmão Pedro Luiz Cianfarani, com seus companheiros de treino, Parreira, Leleo, Vagner, Marcos (não sei ao certo se Dicler Agostinetti estará na prova), entre outros. Já os atletas de Ribeirão Preto, estarão Léo Guerra, Lucas Hasimoto e Filipe Oliveira. Mesmo com muita vontade de estar presente no evento, resta-me ficar na torcida, Orando a Deus, que leve a todos, acima de tudo com segurança, cruzando a linha de chegada com suas integridades físicas preservadas, durante as 23 horas, dadas pela organização da prova, como limite para a conclusão dos 80 km. Boa sorte a todos, certamente bravura e força de vontade não faltarão em mais este desafio, em que levarão seus corpos ao extremo!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Relato de um guerreiro nos 235 km da Ultra dos Anjos - Por Dicler Agostinetti

A união faz a força e a diferença. Sem a equipe de apoio é muito mais difícil. Quando esta equipe é formada por amigos, fica realmente mais fácil.  Começa assim o meu relato: Um empurra, um puxa e um acompanha. Todos com o mesmo objetivo, me levar para a chegada, o que aconteceu 47 horas e 43 minutos após sair de Passa Quatro, com o Pedro do lado, muita concentração e soro oral o tempo todo. A temperatura foi agradável de dia e bastante fria a noite. Calor, pouco, no segundo dia. Mantive-me hidratado e consegui comer  todo o tempo. Na verdade, pareciam mãe: já tomou soro? já comeu? vem comer! De Passa Quatro pra Itamonte e Alagoa, trechos de subida e descida, onde o Parreira alternou com o Shinpei, até Aiuruoca, quando Pedro e eu subimos a serra do Papagaio, sem carro de apoio. Um trecho de aproximadamente 40 km muito difícil. Iniciamos a meia noite para Baependi, passando pela Cachoeira dos Garcias. UM lugar muito acolhedor, sem energia elétrica, onde comemos uma sopa quente e deliciosa que nos deu força para continuar a jornada. Lá, tive meus pés destruídos pelas pedras em ponta, alternando com trechos  praticamente sem estrada e descidas extremamente escorregadias. Vários tombos, até mesmo parados. Não tive sono, na verdade, não dava para ter. Chegamos então ao Espraiado do Gamarra e lá comemos um delicioso pão com zoião (dois). Seguimos para Caxambu e bateu um sono terrível. Deitei no colchonete na beira da estrada, numa relva "da hora". Iria dormir  20 minutos. Acordei com 12 minutos e..."vambora". Acabou sendo os únicos minutos que dormi. De lá para São Lourenço. Neste trecho, já no final da tarde, Shinpei achou um boteco com um  pão  com pernil que até hoje dá água na boca. Me arrependi de não ter comido o segundo. Eu até tava com sono nesta hora, mas acordei com esta delicia. Chegamos em São Lourenço a noite e nos disseram que faltava SÓ 55 km. O Parreirinha fez esta parte noturna, que me ajudou muito, pois estava de novo com sono, cansado e tendo delírios. Devo ter xingado ele pra "caramba", mas não me lembro disso....Passado este trecho, o Pedro voltou a vir comigo e me puxou  na última subida e descida, até Passa Quatro. Já não via mais nada. Só escutava: vamos, tá acabando, falta pouco. E acabou. Nós quatro passamos juntos, como deveria ser. Todos ultraloucos, todos ultra amigos. foi de fato muito emocionante. Missão cumprida para mim, que cheguei e para eles que me fizeram chegar. Um ultra beijo para as nossas ultra Anjos que em nenhum momento saíram de nossos corações. Aos nossos amigos pelas vibrações. Ao criador da exuberante natureza por onde passamos....Muito obrigado

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Um Ultralouco nos 235 km da Ultramaratona dos Anjos

Nos últimos anos, nossa equipe de corrida "Ultraloucos" vem enfrentando diversas provas pelo Brasil, buscando aventuras que levem nossos corpos ao extremo, sempre com prudência, mas acima de tudo, objetivando completar os desafios no melhor tempo possível. Nos dias 20, 21 e 22 de Junho, seremos representados por Dicler Agostinetti, que correrá, com seu sorriso benevolente, a Ultramaratona dos Anjos organizada pela Ultra Runner Eventos. Nenhum corredor de nosso grupo havia antes encarado essa prova, de 235 km, em intermináveis subidas e descidas, mais um grande teste para o experiente corredor Dicler Agostinetti. Ele será auxiliado por Pedro Luiz Cianfarani (meu irmão), José Antonio Parreira e Shimpei que terão a missão de dar todo suporte ao atleta, durante todo o trajeto, correndo junto em alguns trechos, incentivando e acima de tudo, sendo "parceiros". Na Brazil 135 desse ano, Dicler ajudou José Antonio Parreira a concluir pela primeira vez a prova e agora, a parceira inverteu as funções. Tenho certeza que será uma grande batalha e que Dicler vai mostrar mais uma vez sua bravura. Que Deus te abençoe em cada passada, meu amigo... e que mais uma vez, a amizade de vocês faça a diferença em mais este desafio!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Key 100 - Flórida

Confira o relato da grande ultramaratonista Regina Gastaldo, que enfrentou os 80 km (50 milhas) da Key 100, ultramaratona realizada na Flórida, no dia 16 de maio de 2014.

Key100 (50 milhas)

Sexta feira, dia 16 maio por volta das 15:00h Eu e minha equipe de apoio (Natália e Luiz F.)  seguimos em direção a Marathon e nos instalamos em um hotel que ficava a beira da rodovia e em seguida fomos a procura do local que iria ser a largada, Marathon Garden Club. Estávamos procurando por algum lugar amplo , mas na verdade o local também ficava na beira da rodovia mais parecido com uma floricultura, com um salão que talvez fosse usado para algum curso de jardinagem ou algo parecido. Tudo resolvido, fomos jantar em um restaurante de um hotel 2 milhas a frente. Lugar lindíssimo e de excelente comida. Fomos dormir cedo. Acordamos, tomamos café, ao estilo americano, ou seja nada daquilo que costumo comer habitualmente no Brasil, antes de qualquer corrida longa, mas não me preocupei com isso, afinal eram 80Km no terreno plano da Florida. Eu sabia que iria enfrentar um enorme calor, pois o dia amanheceu sem nenhuma nuvens, ao contrario do dia anterior, que estava nublado com chuva e uma temperatura amena. 
Chegamos a Maraton Garden Club por volta das 8:00h, para a retirada do kit e palestra de instruções da corrida. A largada foi pontual e feita em ondas a cada cinco minutos. Eu sai na segunda onda. A corrida começava por uma calçada, cruzando então a rodovia para que seguíssemos faceando o tráfego, ora pelo acostamento, ora pelas calçadas. Neste local tinha um policial que parava o trânsito para que pudéssemos atravessar com segurança. 
Durante toda a corrida tinham pontos certos em que o carro de apoio podia estacionar e estes tinham que estar identificados com o numero de cada atleta. Logo no primeiro ponto eu já estava ensopada de suor. Em seguida cruzei a mais longa ponte da corrida (7milhas), rodeada de uma paisagem lindíssima. O mar com a água super transparente e com uma brisa agradável por todos os lados, o que me animou bastante. A cada ponto de parada eu tomava uma garrafa de água com gás “San Pellegrino” bem gelada e levava uma outra sem gás para o próximo trecho, o que me ajudava bastante. Na verdade nunca tomei tanta água como nesta corrida, Nunca comi tão pouco também. Comia a cada tanto meia banana. Em algum ponto a Natália me ofereceu um lanche de atum que eu consegui comer somente um pedaço.
Passadas umas 3h comecei a ficar toda dolorida e pedi um Dorflex para tomar. Meus filhos me deram a muito contra gosto, dizendo que eu não devia tomar. A dor melhorou bastante, só que com umas 8h de corrida ele voltou e eu só tinha duas opções: tomar outro comprimido e continuar a prova que não faltava muito ou realmente desistir. Na verdade eu me sentia bem de maneira geral. Fiquei pensando: Será que eu estava tão fora de forma? Na verdade eu não havia treinado suficiente. O meu treino maior não passou de uns 26Km  por falta de tempo e também por conta de uma unha encravada que me tirou da corrida por um bom tempo. Eu contava especialmente com o fato de acreditar que o nosso corpo tem memória também para corridas, então logo não podia ser este o motivo para tanta dor. Conclui então que como o pi so aqui é basicamente concreto, e eu não tinha costume de correr neste piso, isto estava fazendo toda a diferença para mim. Na verdade todos os outros que faziam as 50 milhas que estavam próximos a mim , me pareceu que se encontravam na mesma situação. Consegui convencer minha equipe de apoio e tomei mais um comprimido.
Quando deu 7:30h coloquei meu colete refletor, uma lanterna de cabeça e outra pendurada no pescoço virada para traz na posição piscaste, pois meu colete não tinha luzes piscastes na parte de traz que era obrigatório e segui em frente. 
Todo o trajeto é praticamente plano, subida levíssima somente nas pontes. Os lugares super agradáveis de correr são as pontes, além do visual, conta-se com uma agradável brisa. As outras partes já são mais cansativas, talvez por não ter uma vista tão bonita e sem a tal brisa. Key West é uma cidade simpática e próximo a chegada tem um bonito calçadão estilo Montevidéu. Todo tempo você corre embaixo do sol, não tem nenhuma sombrinha e a tarde ele está bem à sua frente. Pode-se comprar gelo, algo para comer e beber por todo o caminho.
Minha equipe de apoio resistiu bravamente, ganhando algumas queimaduras de sol.
No dia seguinte fomos até o local da premiação e encontramos o Mario Lacerda, sempre em todos os caminhos.
Em cada corrida aprendo mais uma coisa. Nesta foi: o piso faz toda a diferença, só concreto não é fácil não, mesmo no plano.
Regina Gastaldo

quarta-feira, 14 de maio de 2014

50 Milhas Campinas - 4ª Edição

Com algumas mudanças em relação a anos anteriores, foi realizada no dia 03 de Maio, a 4ª edição das 50 milhas de Campinas (prova que tanto gosto). Antes a largada e chegada era na loja Decathlon, localizada na Rodovia Dom Pedro, mas neste ano, foi direcionado a outro local, no Bar do Vicentão, próximo a cidade de Morungaba. O trajeto dos 80 km era quase o mesmo em relação aos anos anteriores, mudando alguns trechos e a ordem das estradas. O grande vencedor foi Eduardo Calixto, cruzando a linha de chegada com o tempo de 07 horas e 26 minutos, Seguido por Francisco Carlos com 07 horas e 39 minutos, ocupando a segunda colocação. O terceiro foi Oraldo Romualdo, que acabou largando 15 minutos depois, devido a um atraso. Oraldo estava usando a prova como treino para uma Ultramaratona que vai realizar nos próximos dias em Portugal, se preservando durante toda prova, cravando o tempo de 08 horas e 17 minutos, trazendo com ele o quarto colocado, Gilmar Jesus, que fez 11 segundo a mais que Oraldo, após correrem boa parte da prova juntos. Fechando o Pódium, Roberto Tadao chegou em quinto lugar, com o tempo de 08 horas e 18 minutos. No feminino, a vencedora foi Maria Elizabeth Miranda, com o tempo de 11 horas e 18 minutos. Entre os Ultra Loucos, Pedro Luiz Cianfarani, Gecier Gomes e Dicler Agostinetti encararam o desafio, correndo sem carro de apoio, com suas mochilas nas costas, enfrentando o percurso dificílimo, demonstrando serem "casca grossa", batalhando até o fim. Pedro Luiz e Gecier Gomes correram juntos, cruzando a linha de chegada após 10 horas e 23 minutos. Já Dicler Agostinetti, com seu sorriso benevolente o tempo todo, fechou os 80 km com o tempo de 11 horas e 45 minutos. Parabéns a todos, por mais esse desafio... que Deus continue abençoando a vida de vocês a cada dia. Nos encontramos no próximo desafio!

sexta-feira, 21 de março de 2014

24 horas na Praia Grande e 50 km em Paranapiacaba - É o que temos para este fim de semana

O que temos para esse fim de semana
Novidade no calendário da UltraRunner Eventos, nesse fim de semana, a Praia Grande recebe sua primeira prova de 24 horas, que será realizada na já conhecida pista de atletismo do Polo Esportivo Leopoldo Estácio Vanderlinde, no bairro Tude Bastos, bem em frente a rodoviária municipal. Juntamente com a prova de 24 horas, teremos também a mais as categorias 12 e 6 horas, que certamente deixa a pista mais cheia e mais rápida. Pedro Luiz Cianfarani, Dicler Agostinetti e Leleo Esteves estarão nas 12 horas, destacando a estréia do terceiro citado, que fará sua primeira prova de 12 horas. José Antonio Parreira também participaria das 12 horas, mas uma lesão na última semana o tirou da competição. 

Montanhas também estão no cardápio

Para quem não gosta de provas em pista de atletismo, mas quer levar seu corpo ao extremo, teremos uma boa opção também nesse fim de semana, em Paranapiacaba, uma prova de montanha de 50 km, duríssima, que promete agitar a galera que lá estarão. Shimpey Sunaga estará presente na prova, mostrando que gosta de uma corrida rústica, com muitas dificuldades. Outro que estará presente será Gecier Gomes, que após realizar a Brazil 135 em Janeiro, vem com todo gás para enfrentar as muitas subidas da corrida. Boa sorte a todos que estarão se aventurando, tanto nas trilhas de Paranapiacaba, quanto na pista de atletismo da Praia Grande... que Deus abençoe todos vocês!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Lutando até o fim! Br 135...

Dar a volta por cima, superar o trauma do ano anterior, ajudar meu irmão em sua prova e cruzar a linha de chegada com saúde...esses eram meus principais objetivos na Brazil 135 deste ano, unidos ao principal, que é glorificar o nome de Jesus Cristo, meu único Senhor e suficiente salvador, a cada passo dado. Assim, largamos na cidade de São João da Boa Vista, em busca de passar por várias cidades, até a cidade de Paraisópolis, chegada da prova. Devido a muitas lesões, na pude treinar muito, comprometendo a preparação. No dia anterior, comi alguns alimentos que não me fez nada bem, atrapalhando no início de prova. Não conseguia acompanhar meu grupo, que era formado por meu irmão Pedro Luiz, José Antonio Parreira e Gecier Gomes, ficando um pouco para trás, com muito enjôo, tontura e falta de ar. Ao completar 15 km (numa prova de 217 km), não consegui segurar e vomitei muito, ficando ainda mais para trás. Após ser ajudado por Lucas Hasimoto e sua equipe, fui me hidratando e logo encontrei minha equipe de apoio, que me ajudou a me recuperar. Aos poucos, fui voltando ao ritmo ideal de prova, encostando novamente em meu irmão. Assim, fomos juntos até o fim, um ajudando o outro, com nossas equipes, cada uma em seu carro, numa verdadeira parceria, meu irmão e eu. Fomos praticamente sem parar, lutando contra o cansaço, dores, sono, alta temperatura, um ajudando o outro, concluindo em 36 horas e 54 minutos. José Antonio Parreira terminou a prova em 45 horas e 23 minutos. Gecier Gomes concluiu em 44 horas e 24 minutos. Lucas Hasimoto terminou em 43 horas e 47 minutos. Filipe de Oliveira concluiu em 46 horas e 21 minutos. Itamar Alves completou em 31 horas  58 minutos. A dupla Adriana e Marco Rossi venceram a categoria duplas, após 23 horas e 41 minutos. Agnaldo Sampaio abandonou após problemas estomacais. Agradeço do fundo de meu coração a minha equipe Studio F3 - Corpo Inteligente, que me amparam em todos os sentidos, desde o financeiro, até no auxílio de prova. Os nomes dos integrantes são: Aroldo Costa Filho, Aroldo Costa Neto, Daniel Fantini e Samuel Cestari, vocês foram demais. Agradeço também a equipe do meu irmão, que são: Claudia, Vanessa, Marcelo e Josmar, por toda força. Agradeço aos meus irmãos em Cristo da igreja Bola de Neve, por toda intercessão, desta vez, eu estava totalmente amparado, fortalecido na Rocha inabalável, Jesus Cristo. Minha família, que estavam orando e torcendo por nós, minha esposa Jaqueline, minhas filhas Clara Hanna e Melissa, meus pai Sidnei e minha mãe Maria e todos aqueles que de alguma forma torceram e oraram por nós. O que Seria de minha vida sem ti, Senhor Jesus? eu nada sou sem ti... o Senhor quem me protege, ama e conduz! Glórias a ti, senhor Jesus! 

Oraldo Romualdo, o grande campeão da Brazil 135!

Pragmática e imprevisível, como sempre foi. Assim foi a 10ª edição da Brazil 135 Ultramarathon, realizada nos dias 18, 19 e 20 de Janeiro. A prova possuía vários campeões de edições anteriores, como Eduardo Calixto, Kurt Lindemuller, Adilson Ligeirinho, Marco Aurélio Farinazzo, Aureo Adriano, alem de outros grandes nomes que já ocuparam um lugar entre os três primeiros como Agnaldo Sampaio, Ariovaldo Branco e Reinaldo Tubarão. Um forte nome estava presente na prova, vencedor de várias provas pelo país, Oraldo Romualdo, um dos ultramaratonistas de mais destaque atualmente no Brasil. Porém, Oraldo participaria pela primeira vez da Br 135, faltando experiência na prova considerada a mais difícil em solo nacional, ingrediente que sobrava nos adversários citados acima. Essa desvantagem poderia significar a vitória aos já vencedores, que conheciam cada trecho dos 217 km, certo? Errado... Oraldo imprimiu um fortíssimo ritmo, deixando todos seus oponentes para trás, vencendo a prova e batendo o recorde, com 24 horas e 41 minutos. O segundo a cruzar a linha de chegada foi Grant Maughan, da Austrália, com 25 horas e 40 minutos e o terceiro foi Kurt Lindemuller, da Costa Rica, com 26 horas e 56 minutos. Muitos ali conheciam o grande potencial de Oraldo, vencedor de muitas ultramaratonas no Estado de São Paulo, mas vencer em sua estréia, de ponta a ponta, quebrando o recorde da prova... foi de tirar o chapéu! Parabéns Oraldo Romualdo, vencedor da 10 ª edição da Brazil 135 Ultramarthon!  

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Beto Cianfarani: um km de cada vez, até os 217 km!

Nome do atleta: Roberto Cesar Cianfarani.
Idade: 30 anos.
Categoria: Solo.

Cidade: Ribeirão Preto – SP.

Nome da equipe: Equipe Milhas / Studio F3 – Corpo Inteligente/ Bola Running RP.
Tempo de ultra: 7 anos praticando ultramaratona.
Participação na Brazil 135: 2ª vez correrá a Br 135 (2012 foi a primeira).
Provas que já participou: Participou de várias ultras, como 100 km de Cubatão, 24 horas dos fuzileiros navais, 24 horas Ultrarunner (Campinas e Valinhos) 12 horas Day Night Valinhos, Bertioga Maresias, entre outras.
Preparação: Após um ano repleto de ultramaratonas, estando com um corpo muito desgastado, a preparação para Br foi atrapalhada por algumas lesões, onde coxas e panturrilhas foram as musculaturas mais afetadas. Apesar de tudo, o planejamento foi alterado, seguindo o volume discutido pela minha equipe (Aroldo Costa Neto, Aroldo Costa Filho, Samuel Cestari e Daniel Fantini), concluindo de forma satisfatória o que foi proposto. De modo geral, treinos em períodos extremamente quentes e muita rodagem foram o cardápio.
Estratégia: Respeitar o corpo no primeiro dia e superar o desgaste no segundo... Essa é a estratégia.

Expectativa: “Diferente de muitos outros atletas, encaro a Brazil 135 como mais uma prova a ser superada, muitíssimo difícil (a mais difícil que já participei), mas não ultrapassa isso. Superar os 217 km de tantas subidas e descidas, realmente é muito motivante, mas minha integridade física é muito mais importante. Vou estar determinado, na busca pelo melhor desempenho possível, que eu possa fazer, não importando se vão ser em 20 ou 60 horas, estando em primeiro ou em último lugar. E quanto ao caminho? Estarei firme no caminho, que também é a verdade e a vida... Esse caminho que é Jesus Cristo, meu Senhor, aquele a quem dedico cada passada... Glórias a ti, Senhor !”

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Pedro Luiz, buscando seu recorde pessoal na Br...será na casa das 34 horas?

Nome do atleta: Pedro Luiz Cianfarani.
Idade: 45 anos.
Categoria: Solo.

Cidade: São Bernardo do Campo – SP.

Nome da equipe: Acrimet.

Tempo de ultra: 7 anos praticando ultramaratona.

Participação na Brazil 135: Pela 3ª vez correrá a br 135 (2010 em 39 horas e 2012 em 35 horas).

Provas que já participou: Participou de várias ultras, como 100 km de Cubatão, 24 horas dos Fuzileiros Navais, 24 horas Ultrarunner (Campinas e Valinhos), 12 horas Day Night Valinhos, Bertioga Maresias, entre outras.
Preparação: Treinos longos... foram o repertório de Pedro Luiz, desde provas como treino (24 horas de Valinhos), treinos em montanha (Socorro-sp), até mesmo um treino de São Bernardo a Bertioga (87 km).

Estratégia: Pedro respeita muito seu corpo, ganha terreno durante todo tempo, tendo pouco descanso em sua prova. somente tendo noção de quanto tempo fará quando chegar na cidade de Estiva, daí sim, definirá a estratégia para concluir no melhor tempo possível.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Lucas Hasimoto, em uma prova que promete!

Atleta: Lucas Satoru Hasimoto.
Idade: 29 anos.
Categoria: Solo.
Cidade: Ribeirão Preto.
Nome da equipe: Studio 2you/ 2Run/ AF4 construção múltipla.
Trajetória esportiva: Começou sua vida de atleta no beisebol, dos 4 aos 18 anos, defendendo as equipes de Ribeirão Preto, Guarulhos e 5 anos na Seleção Brasileira (Panamericano, Sulamericano e Mundial). Em 2004, decidiu que seu futuro estava mesmo no esporte e compreendeu que deveria optar por um caminho profissional, cursando a faculdade de educação física. Foi onde se apaixonou pela corrida, começando pelos 5 km, ate que as maratonas ficaram curtas e decidiu buscar desafios maiores. Há 3 anos está nas ultras: 2011 - 24 horas Ultramaratlhon Campinas - 1º colocado, categoria 18 a 29 anos,147 km 2012 - Bertioga/Maresias 75 km - 32º colocado - 7'43" 2013 - 24 horas ultramarathon Valinhos - 1º colocado, categoria 18 a 29 anos, 166,9 km.
Participação Br 135 - Vai ser a primeira vez. Sempre ouviu falar desta prova como sendo a mais difícil e linda do Brasil. E porque não tentar? Sua rotina de treinos mudou completamente, está muito intensa pra essa prova. Espera terminar abaixo de 50 horas.


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Sinônimo de bravura, José Antonio Parreira busca mais um desafio!


Nome do atleta: José Antonio Parreira.

Idade: 45 ANOS.

Categoria: Solo.


Nome da equipe: Acrimet.


Tempo de ultra: 7 anos praticando ultramaratona.


Participação na Brazil 135: 1ª vez correrá a br 135 (pacer em 2010, 2012 e 2013).


Provas que já participou: Participou de várias ultras, como 100 km de Cubatão, 24 horas dos Fuzileiros Navais, 24 horas Ultrarunner (Campinas e Valinhos) 12 horas Day Night Valinhos, Bertioga/Maresias, entre outras. Vários treinos longos entre 30 km á 45 km, também provas como treino (24 horas de Valinhos), treinos em montanha (Socorro-sp), até mesmo um treino de São Bernardo do Campo a Bertioga (87 km).



Estratégia: Por ser a primeira participação o principal é ter atenção quanto a hidratação e alimentação, muita paciência e manter um ritmo constante, mesmo que lento, com algumas paradas estratégicas (ultramaratonista não descansa, faz parada estratégica). a meta é chegar em até 48 horas.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Itamar Alves é o nome da fera! que venham os 217 km.

Nome do atleta: Itamar Bernardineli Alves.
Idade: 49 anos.

Categoria: Solo.

Cidade: Ribeirão Preto - SP.

Nome da equipe: não tem, treina solo.

Tempo de ultra: Fazem 31 anos que corre, neste período já fez mais de 50 maratonas, tanto nacionais como internacionais, tendo várias corridas de 50km, mas aproximadamente há 4 anos participa de provas maiores.

Provas que já participou: Ultramaratonas como as 50 milhas Decathlon Campinas, 24 horas Parque Taquaral, Ultramaratona 24 horas Fuzileiros Navais, 24 horas em Valinhos.
Participação na Brazil 135: Vai ser a primeira vez.

Tipos de treino: Como está treinando para a BR, seus treinos são basicamente voltados para a parte de resistência aeróbia, ritmo médio 5:30 por km, quase sempre realizados em terra, com relevo altamente acidentado, muitas inclinações, quase todo realizado no canavial.


Preparação: Tem feito pelo menos 25 km por dia e nos finais de semana são realizados os longões de 50, 60, 70 e 80 km, com um descanso semanal. Esta é sua primeira participação na BR, embora já tenha feito o caminho da fé de bike por 4 vezes, de Ribeirão até Aparecida (com sua esposa), conhecendo bem o caminho. Sua expectativa inicial é completar, pois sabe bem das dificuldades, mas obviamente o treino é para leva-lo a concluir dentro do que melhor pode fazer, então se puder concluir de 48 horas para baixo ficará muito satisfeito.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Mais um Guerreiro na categoria Solo para BR135

Nome do atleta: Gecier Gomes Melo.
Categoria: Solo.
Equipe: Waleu.
Idade: 40 anos.
Tempo de ultra: 3 anos praticando ultramaratonas.
Participação na BR 135: 1ª vez: 2011, iniciando em trio; em 2012, primeira solo; 2013, solo. Em 2014 se dará a 4ª participação na prova. Para isso terei duas estratégias: Para tempo com temperaturas elevadas, vou procurar me poupar ao máximo durante o primeiro dia, sem parada noturna, aproveitando o clima brando da noite para tirar a diferença. Para clima chuvoso, vou exigir mais de mim no primeiro dia, pois tenho um bom desempenho na chuva. Objetivo para BR135 2014: Concluir a prova abaixo de 40 horas.
Provas realizadas: em 2013, como preparatório para BR 135 2014: 50 milhas de Campinas 50 km da Praia Grande, 50 milhas Morungaba, 24 horas de Valinhos.

*Treinos longos semanalmente - aproximadamente 100 km por semana.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Filipe Alexandre de Oliveira, pronto para encarar os 217 km!

Nome do atleta: Filipe Alexandre de Oliveira.
Categoria: Solo.
Equipe: PegasUSP / ARPAM.
Idade: 28 anos de idade.
Cidade: Ribeirão Preto - SP.
Tempo de Ultra: Ha quatro meses praticando a ultra. Na verdade, só corria maratonas e provas de montanha.
Participação na Brazil 135: Vai ser a primeira vez.
Preparação: Rodagens de 80 km, Treinos de rampa, Musculação, Hatha yoga.
Provas que já participou: 50 milhas da chapada dos veadeiros (quarto na geral), Maratona eco cross de Brasília (primeiro na categoria e sétimo na geral), K42 bombinhas (primeiro na categoria e decimo segundo na geral).

Expectativa: Completar a prova dentro das 60 horas e sobreviver. Será sua primeira participação a Brazil 135 Ultramarathon. Sua história ilustra um pouco de como chegou até a Br: “Fui correr o desafio de campos de Jordão e conheci um ultramaratonista chamado Itamar Goes, um monstro. Ele Falou que estava se preparando para ultramaratona do anjos, organizada pela UltraRunner Eventos. Disse a ele que meu sonho era correr a Brazil 135 Ultramarathon, por ser d evoto de nossa senhora, católico e peregrino do caminho da fé. Daí ele me indicou, mesmo sem experiência e nem tempo para treino, aceitei o desafio.Sem patrocínio, me joguei de cabeça, desfazendo-me de algumas coisas e ajuntando grana,consegui pagar a inscrição a tempo. Estamos aí... Será uma prova incrível, em todos os sentidos. A quilometragem? Depois dos 120 km estou planejando andar, engatinhar, rolar, quicar...o importante é progredir! É um lugar que sempre vou para me encontrar, meditar, me trazendo muita paz”.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Mais um atleta solo para BR 135 Ultramarathon

Nome do atleta: Agnaldo Sampaio Oliveira.
Categoria: Solo.
Idade: 47 anos.
Cidade: São Bernardo do Campo – SP.
Nome da equipe: Acrimet / Run tech.
Tempo de ultra: 10 anos praticando ultramaratona.
Participação na Brazil 135: 6ª vez correrá a br 135 (2007 ficou em 2º lugar e 2012 em 3º lugar).
Provas que já participou: Participou de várias ultras nacionais e internacionais, como 100 km de Cubatão, 24 horas dos Fuzileiros Navais, 70 km da Patagônia, 24 horas Ultrarunner Campinas, 12 horas Day Night Valinhos, Bertioga Maresias, entre outras, onde conquistou muitas vitórias, respeitado por seu desempenho e dedicação ao esporte.

Característica: Por seu histórico de conquistas, toda vez que Agnaldo Sampaio está inscrito em uma prova, seu nome estará cotado na lista dos favoritos a vencer. Muitas vezes no pódium das variadas provas em solo Brasileiro, Agnaldo, independente de sua situação física, busca a vitória, onde dificilmente ele conquista um resultado modesto, correndo sempre o risco entre a felicidade da vitória e o amargo do abandono, não existindo meio termo...correr pela vitória é seu lema. Sua experiência na Brazil 135, onde ficou entre os 3 primeiros por duas oportunidades, coloca-o mais uma vez entre os principais candidatos a vencer essa difícil prova.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014


Atleta: Adriana Scaranti.
Categoria : Dupla – Seu parceiro será Marco Rossi ( o Coruja).
Idade: 41 anos.
Cidade: Ribeirão Preto.
Nome da equipe: Dri e Coruja.
Tempo de ultra: a primeira (Bertioga x Maresias) foi em outubro/2010. Na verdade, em 2003 começou no triathlon, já tendo participado de provas de todas as distâncias... desde shorts até ironman (2005/2009/2010). Mas sua paixão sempre foi a corrida e desde de seu último iron vem se dedicando mais às provas de longa distância.
Provas que já participei: meias maratonas já perdeu as contas e maratonas foram 5 (São Paulo duas vezes, Porto Alegre, Boston e Maratona das Praias agora em 2013). 2010 – 75km Bertioga – 3ª colocada geral fem. 2011 – 75km Bertioga – 1ª colocada geral fem. 2012 – 50km Green Race Jundiaí – 1ª colocada geral fem. 2013 – 75km Bertioga – 5ª colocada geral fem.
Participação na BR135: será a primeira!
Preparação: correr, correr e correr... terra, asfalto, morro acima, morro abaixo, com sol, chuva, vento, frio.....risos...  Brincadeira! Essas últimas semanas tem sido até mais tranqüilas, pois teve uma leve lesão na panturrilha e tem feito treinos alternativos, como pedal e natação pra manter o condicionamento. O treino pesado já foi feito... agora é só manutenção pra chegar na prova “inteira”. Por que a BR?“Porque dia desses encontrei o “Coruja” e ele comentou de fazermos uma ultra juntos. Vontade de correr a gente sempre teve... só não sabíamos qual prova participar, até que descobrimos a BR. Uma prova aqui, pertinho de Ribeirão e no tão falado “Caminho da Fé”!”
Expectativas: terminar a prova, desfrutarmos do “Caminho”... curtir tudo o que uma ocasião dessas pode nos proporcionar !!