segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Treino - SBC até Santos

No início da semana passada, nós, os “ ultraloucos”, tivemos a idéia de realizar um treino neste último sábado, dia 17 de dezembro, na intenção de ajudar Pedro Luiz e Dicler Agostinetti na preparação para Br 135 Ultramarathon, que será realizada no próximo mês. O treino teria início no km 18 da Rodovia Anchieta, em São Bernatdo do Campo, percorrendo na mesma rodovia até a serra, terminando o treino na praia de Embaré, próximo ao canal 4, na cidade de Santos, percurso este de aproximadamente 60 km. A princípio, alem de Pedro e Dicler, Marcos Cardoso e eu (Roberto César) também iríamos em mais este desafio, mas alguns contra-tempos nos tiraram deste atraente treino, saindo da cidade, percorrendo a serra, tendo a linha de chegada o mar. Assim, as 6 horas da manhã, Pedro e Dicler saíram de São Bernardo do Campo rumo a Santos, na difícil batalha de descer a serra pelo canteiro da via anchieta, sem acostamento, superfície inclinada, com muito limo, somado com o alto número de caminhões, deixando o treino muito difícil de ser concluído. Ao chegarem no início da descida da serra, tiveram uma belíssima surpresa, a pista seria fechada para descida de um caminhão de grande porte que levaria combustível, bloqueando por tempo indeterminado a pista da Via Anchieta na parte da serra, beneficiando o treino dos dois atletas. Agora que a pista estava facilitada, restava apenas um adversário, o forte calor que fazia na região, chegando a 40 graus, castigando os super-atletas. Após algumas paradas para abastecimento de água e suplementos, com uma certa administração do ritmo aplicado, Pedro Luiz chegara a praia do Embaré após 6 horas e 59 minutos de treino, dando mais um passo a sua preparação. Minutos depois, com 7 horas e 10 minutos de treino, Dicler Agostinetti também concluiu seu treino, vencendo a serra, a temperatura e o forte desgaste, levando seu corpo ao extremo, pois sem dúvida alguma, tanto ele quanto Pedro encontrarão muitas dificuldades nos caminhos da fé, na Br 135.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

II Ultramaratona 24 Horas de Campinas

No último fim de semana, dias 26 e 27 de Novembro de 2011, Mauro Benedito Rosa venceu a segunda edição da ultramaratona 24 horas de Campinas, realizada no parque do taquaral, organizada pela Ultrarunner Eventos. Sem muitas surpresas, Mauro se impôs desde o começo, deixando para trás nomes consagrados como Sebastião da Guia, Luciano Prado e Marcio Villar, vencendo a prova com 207 km rodados. Na segunda colocação veio José Nilton Soares, ocupando a colocação por quase toda prova, percorrendo 201 km. Em seguida Fernando Augusto Ferreira terminou em terceiro lugar, com 199 km percorridos. Genival Vieira com 188 km em quarto e Carlos Pereira Rezende com 185 km em quinto fecharam o podium Geral masculino. No feminino, após o abandono de Maria Claudia Souto, na metade da prova por conta de uma queda brusca de temperatura com muita chuva, atingindo sua plenitude física, Naoko Kuriyama não teve muitas dificuldades para vencer, com 171 km rodados, 19 km a mais que Ana Marcia Borges, que com 152 km terminou na segunda colocação. Na sequência, Fabiola Otero concluiu sua prova com 149 km na terceira colocação. Ana Maria Levada Lacerda ocupou a quarta posição, percorrendo 141 km e Simone Valentin ocupou a quinta posição, rodando 138 km. A Prova teve grandes alternâncias climáticas, tendo muito calor durante o dia e uma fortíssima chuva, acompanhada por uma intensa ventania, refrescando por um lado a temperatura e prejudicando o solo da pista, deixando muitas poças e lamas. Na categoria "quartetos", a equipe Kailash foi soberana, percorrendo no total 297 km, aplicando um forte ritmo de corrida, não dando chances as demais equipes. Já na categoria "duplas", a vitória ficou com a dupla ultraloucos, composta por Pedro Luiz Cianfarani e por este que escreve (Roberto Cesar Cianfarani), percorrendo 223 km, 95 km percorridos por Pedro Luiz e 128 km pela minha pessoa. Correndo duas horas cada um, encaixamos um bom ritmo de prova, abrindo das demais duplas no início, administrando no decorrer da prova, terminando as 24 horas em primeiro. Dicler Agostinetti e José Antonio Parreira também participaram da prova, terminando em sexto entre as duplas, rodando 133 km. Pedro Luiz e Dicler Agostinetti entraram na prova pensando na preparação para Br 135 Ultramarathon, evitando assim um desgaste extremo, mesclando a prova com o descanso. José Antonio Parreira, por sua vez, não estava treinando para tal evento, prejudicando seu desempenho normal de prova. Já este que escreve, entrei na prova pensando em rodar sem me preocupar em ocupar posições, quebrar ou até mesmo chegar entre os primeiros. Com o passar das horas, vendo que ocupávamos a primeira posição entre as duplas, resolvi, juntamente com meu irmão, não deixar a oportunidade passar e vencer a categoria. Foi um excelente teste para Dicler e Pedro, pensando no objetivo "Br 135 Ultramarathon", alem de prestigiar este evento fantástico. Para Jose Antonio Parreira e eu, serviu para nos incentivar em retomar os treinos em futuras provas no próximo ano. Nos vemos na próxima aventura!!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Treino - estrada do Montanhão até pq. do Pedroso

Em meio ao fim da temporada das ultramaratonas do cenário nacional, Pedro Luiz Cianfarani e Dicler Agostinetti deram o passo inicial aos treinos direcionados para BR 135 Ultramarathon, que será realizada no fim de janeiro de 2012. Os dois atletas darão ênfase aos treinos em estradas de terra e pedras, com altas inclinações, na intenção da melhor adaptação do corpo com as dificuldades da prova. No último domingo, dia 06 de Novembro, fizeram um super treino, numa belíssima área verde em São Bernardo do Campo, local onde muitos moradores da região desconhecem a existência, propicio para tal simulação, pertinho de nossas residências. O treino consistiu em sair do bairro Botujuru, próximo ao bairro Riacho Grande, percorrendo estradas que cortam por baixo boa parte do Rodoanel, beirando a represa Billings, passando pelos bairros Areião e Montanhão, chegando ao parque do Pedroso, no município de Santo André, fazendo o caminho de volta semelhante ao da ida, terminando o treino no mesmo ponto de partida. As paisagens favorecem o aspecto psicológico, fazendo-nos esquecer na maior parte do tempo que estamos treinando na estressante cidade que convivemos no nosso dia a dia. As extensas subidas de alta inclinação ajudam treinar as pernas para as terríveis subidas que a BR proporciona. O treino teve aproximadamente 37 km, em 3 horas e 33 minutos. Antes da BR 135, os dois atletas usarão as 2ª edição das 24 horas de Campinas, que será realizada no parque da lagoa do Taquaral nos dias 26 e 27 de Novembro como treino, mas desta vez na categoria duplas, onde Dicler fará dupla com José Antonio Parreira e Pedro Luiz fará dupla comigo, Roberto Cesar Cianfarani, na intenção de fazer um longo treino, com intervalos de descanso, teste interessante para quem pretende percorrer os 217 km da Brazil 135 Ultramarathon.

Segue vídeo com techos do treino.


www.youtube.com/watch?v=PT5U772hWoU&feature=feedlik

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Bertioga - Maresias - outubro 2011 2ª etapa

Batendo o recorde de participantes entre todas as edições, a Maratona de revezamento Bertioga-Maresias agitou o litoral norte de São Paulo, levando mais de 3000 corredores, deixando disputadíssima a disputa entre as equipes de revezamento e atletas solos, na busca pela praia de Maresias. Ainda escuro, os super atletas solos largaram 6 e 30 da manhã, num clima fresco, favorecendo um forte ritmo no início de prova. O céu estava totalmente aberto, esquentando drasticamente a temperatura após a segunda hora, afetando a grande maioria dos atletas, mudando ao longo da corrida a busca pelas primeiras posições. Logo na largada, três atletas abriram dos demais, Paulo Fonseca, Raimundo Bernardo e Mauro Rosa, imprimindo um forte ritmo, trazendo um segundo pelotão na cola, intensificando a disputa. Após os 75 km rodados, muitos atletas foram deixando a briga pela vitória, entre eles Sinval Moreira, que após ocupar as primeiras posições em boa parte da corrida, viu alguns adversários escaparem, perdendo seu lugar no podium. A vitória ficou com Marcio Batista, atleta com várias vitórias internacionais, que soube administrar o começo da prova, ganhando várias posições ao longo do percurso, terminando a prova com 5 horas e 40 minutos, 10 minutos a mais que o recorde da prova, conseguido por Vanderley Pereira, em maio de 2009. Ocupando a segunda colocação, Elenilton Viana, terminou os 75 km no tempo de 5 horas e 56 minutos, dois minutos a menos que o terceiro colocado, Mauro Rosa. A quarta posição ficou com o atleta de Bertioga, Venâncio Cordeiro, acostumado com as areias do litoral norte, estando presente mais uma vez no podium, acabando a prova com o tempo de 6 horas e 10 minutos. Fechando os cinco primeiros, o bi-campeão Paulo Fonseca dessa vez não conseguiu ser o primeiro, mostrando mesmo assim regularidade, terminando na quinta colocação, após 6 horas e 17 minutos de prova. No feminino, a vitória ficou com Adriana Scaranti, atleta de Ribeirão Preto, acostumada com as altas temperaturas, segurou o ritmo no início da prova, ocupando a segunda colocação até a metade, buscando a liderança, conquistando pela primeira vez a vitória desta prova, terminando com o 7 horas e 22 minutos. Logo em seguida, veio Rosimeire Chagas, 10 minutos depois, conquistando a segunda colocação. Luciene Campos terminou em terceiro lugar, com 7 horas e 45 minutos. Várias vezes campeã da prova, a atleta da equipe 100 limites, Maria Claudia Souto sofreu com o desgaste das várias corridas realizadas nos últimos meses, terminando na quarta colocação, seguida por Maria de Fátima Miranda, quinta colocada, terminando ambas com 7 horas e 52 minutos.
Presente em quase todas as ultramaratonas do Brasil, os ultraloucos deixaram suas marcas, representados por Pedro Luiz, Marcos Cardoso, Dicler Agostinetti e a estréia de Ronaldo Roque. Dentre eles, Ronaldo foi o primeiro a cruzar a linha de chegada, obtendo uma belíssima estréia, concluindo os 75 km, obtendo em seu currículo apenas uma maratona oficial, mostrando muita garra, mesmo sofrendo com inúmeras câimbras que o impediram de correr por 20 minutos, completar a prova após 8 horas e 20 minutos de luta, dando mostras de que sua determinação vai levá-lo longe nas provas futuras de longa distância. Pedro Luiz e Marcos Cardoso cruzaram a linha de chegada juntos, após correrem próximos durante todo trajeto, onde Marcos abriu alguns minutos na metade da prova, sendo tirada a diferença por Pedro nos km finais, terminando ambos com o tempo de 8 horas e 40 minutos. Já Dicler Agostinetti, após correr boa parte da prova com seus companheiros, sentiu o desgaste da alta temperatura, sofrendo com câimbras no fim da prova, ficando assim um pouco para trás, terminando o percurso com 9 horas e 34 minutos. Destaca-se a belíssima atuação do nosso amigo e companheiro de corridas, Akira Fukamachi, que percorreu os 75 km em 6 horas e 44 minutos, demonstrando sua evolução nas últimas provas, podendo em breve brigar diretamente pelas primeiras posições. A todos que estiveram neste evento, desejo meus parabéns pela conclusão da prova...estamos no caminho certo. Até a próxima!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ultramaratona 24 hrs Fuzileiros Navais - RJ 2011

Como já era esperado, a 4ª edição da Ultramaratona 24 horas dos Fuzileiros Navais, organizado pela Corpore no Rio de Janeiro, foi um verdadeiro sucesso, tendo seu novo formato agradando a maioria dos atletas, que vieram de toda parte do País. Numa excelente atuação, quebrando a hegemonia do tri-campeão Vanderley Pereira, Vanderson Luiz, que com 221 km rodados desbancou os favoritos, conquistando pela primeira vez a vitória na melhor 24 horas do Brasil, deixando para Vanderley a segunda posição geral masculina, com seus 213 km. Numa prova sólida, Urbano Dario, saiu poucas vezes de seu ritmo, terminando em terceiro lugar geral masculino, postando seu nome entre os melhores, percorrendo 207 km nas 24 horas. Liderando a prova desde o início até vigésima hora, Juvam Palmeira dava sinais de que venceria a competição, abrindo muitos km dos demais concorrentes, mas sucumbindo ao forte desgaste provocado pelo ritmo aplicado, viu a vitória escapar pelos dedos, terminando em sexto lugar. Já Marcos Aurélio Farinazzo, após ocupar as primeiras posições durante boa parte da corrida, acabou abandonando devido a dores em suas pernas. No feminino, Denise Paiva mostrou que está em excelente preparo físico, percorrendo 218 km, liderando a classificação geral por um bom tempo, perdendo apenas para o vencedor da prova masculina, Vanderson Luiz, terminando em segundo lugar geral e primeiro lugar geral feminino, vencendo o duelo com Débora Simas, que com seus 188 km não foram suficientes, terminando na segunda colocação geral feminina. O pódium feminino foi completado com Maria Claudia Souto, rodando 179 km, ocupando uma excelentíssima terceira colocação. A situação climática foi um tempero a mais na prova, contando com um forte calor nas primeiras horas, até mesmo o intenso vento, derrubando as placas de publicidades. O forte calor castigou alguns atletas, forçando experientes ultramaratonistas a diminuírem seus ritmos, até mesmo a abandonarem a corrida. Os guerreiros da equipe Acrimet enfrentaram mais este desafio, destacando seus nomes entre os ultramaratonistas brasileiros. Pedro Luiz percorreu 146 km, chegando bem próximo de seu objetivo inicial, que eram 150 km. Com muitos altos e baixos na prova, Agnaldo Sampaio terminou as 24 horas com 158 km. Dicler Agostenetti, por sua vez, sofrendo com o calor inicial da prova, desidratou muito, sofrendo com os sintomas, sendo obrigado a interromper sua corrida, percorrendo 90 km. José Antonio Parreira, ainda fora de forma pelo tempo que esteve longe das corridas, demonstrou mais uma vez a raça de sempre, terminando a prova com 123 km rodados, resultado excelente pela falta de treino antecedente. Em sua primeira ultramaratona, Maria Helena Gastaldo conseguiu correr 70 km. Em mais este desafio concluido, parabenizo a todos que estiveram presente, levando seus corpos ao extremo, levando a ultramaratona na veia...Até a próxima!!!

sábado, 10 de setembro de 2011

IV Ultramaratona de 24 Horas - Fuzileiros Navais - Rio de Janeiro


Portando um novo formato, a ultramaratona 24 horas dos Fuzileiros Navais, realizada pela corpore, entra em sua 4ª edição, em novo cenário, não sendo mais na pista de atletismo da escola naval, mas sim no CEFAM, habilitado pela Federação Internacional de Atletismo a sediar competições oficiais nacionais e internacionais, recebendo assim um certificado “Classe 2”. Alem dos 400 metros da pista de atletismo, terão mais 1105 metros serão no asfalto, sendo uma parte rodeada por árvores, que poderá ajudar a refrescar o clima da prova, numa possível prova em alta temperatura. Também a prova recebe o rótulo de 1º campeonato brasileiro de 24 horas, dando mais prestigio a esse evento que já é um sucesso entre os praticantes de ultramaratona, tendo as 250 vagas disponíveis preenchidas rapidamente, construindo uma lista de espera gigante, para improváveis desistências. O evento será realizado nos dias 17 e 18 de setembro. A prova contará com a participação do atual tri-campeão, Vanderley Pereira, absoluto no formato antigo, tentando consolidar seu domínio na principal prova de 24 horas em solo brasileiro. Dentre tantos candidatos a destronar Vanderley, certamente Marco Aurélio Farinazzo, buscará a vitória, reeditando a prova de 2009, quando ele e Vanderley disputaram até os últimos segundos, em busca pela vitória, terminando em segundo lugar, superado pelo atual tri-campeão. Destaca-se também o atleta da casa, Sebastião da Guia, fuzileiro naval extremamente resistente, visando sempre o podium, como em 2008, quando terminou na segunda colocação. No feminino, da mesma forma, promete grandes emoções, com o provável duelo entre Denise Paiva, vencedora da edição de 2009 e recordista sulamericana em provas de 24 horas, feito alcançado na mesma edição, e a multi-campeã Débora Simas, atleta vencedora das principais ultramaratonas nacionais, incluindo as edições de 2008 e 2010 da mesma a ser disputada. Correndo por fora estão Maria Claudia Souto e Naoko Kuriyama, atletas experientes e acostumadas com conquistas e superações. O tipo desta prova nos permite afirmar que qualquer atleta inscrito seja capaz de surpreender a todos os citados favoritos e conquistar a tão desejada vitória.
Na busca dos mais intensos objetivos pessoais, a equipe Acrimet embarca no evento, perseguindo em cada atleta seu mais íntimo objetivo, seja na metragem até o número de horas percorridas ininterruptas, finalizando seus esforços após o último segundo de prova. Dentre os atletas da equipe, destaca-se Pedro Luiz Cianfarani, Dicler Agostinetti, José Antonio Parreira e Agnaldo Sampaio, atletas experientes em busca do melhor desempenho possível. Estarão presentes também as irmãs Regina Gastaldo e Maria Helena Gastaldo. Atleta experiente em ultramaratona, Regina segue para sua segunda prova de 24 horas, após sua excelente estréia em Campinas, em novembro de 2010, buscando superar a metragem alcançada na prova do interior paulista. Já Maria Helena, estréia em provas de ultra-resistência, encarando de frente o desgastante desafio. Pertencente da equipe e já citado, destaca-se Vanderley Pereira, na busca do tetra campeonato. Boa sorte a todos os valentes que encararão mais este desafio.


Para acompanhar o evento, ver resultados e principalmente mandar mensagens aos atletas acesse http://www.corpore.org.br/ .

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Green Race - 50 km - Corrida de Mantanha



Considerando as distâncias percorridas pelos praticantes de ultramaratona em suas provas, uma corrida de 50 km não seria um grande desafio para os “ super atletas”... porém essa tese foi totalmente desconsiderada na prova da green race, realizada em Jundiaí, no dia 28 de agosto. O que se viu, foi uma prova duríssima, tanto pela altimetria, quanto pela temperatura, num forte calor. Após duas horas de prova, o calor era tanto, que os atletas foram procurando as sombras, no intuito de esfriar o corpo. A musculatura acabara se tornando mais um grande problema, comprometendo o ritmo nos últimos km para alguns atletas. No texto anterior, foi citado alguns objetivos de cada atleta de nossa equipe, metas pessoais a serem alcançadas por cada atleta “ultralouco”, ao longo dos 50 km. Inscrito em cima da hora, Agnaldo Sampaio, entrou na prova como sempre buscando um lugar no podium. Liderou a prova durante a primeira metade, perdendo algumas posições, terminando a prova na 4ª colocação geral masculina. Marcos Cardoso por sua vez, conseguiu o que queria, fazendo uma excelente prova, vencendo todas as dificuldades, concluindo a prova com 5 horas e 56 minutos. Pensando nas 24 horas dos fuzileiros navais, que será realizada daqui algumas semanas, Pedro Luiz e Dicler Agostinetti fizeram provas semelhantes, evitando comprometer muito seus músculos, cadenciando o ritmo, mas se esforçando muito, concluindo todo trajeto, sendo Pedro com 6 horas e 13 minutos e Dicler com 6 horas e 48 minutos. Vale destacar nosso amigo e companheiro de treino, Akira Fukamachi, que fez uma belíssima prova e mesmo errando o trajeto e perdendo preciosos minutos, concluiu a prova em 4 horas e 45 minutos, terminando o desafio na 10 ª posição. Já este que escreve, após brigar pelas primeiras posições até o km 30, senti o forte calor que fazia, alem das fortes dores nas coxas durante as descidas, comprometendo totalmente meu ritmo, perdendo muitas posições nos últimos 8 km, terminando a prova na 12ª colocação, em 4 horas e 50 minutos, encerrando meu ciclo de provas este ano. Agradeço e parabenizo a todos que estiveram em mais este desafio, por estarmos juntos em mais esta jornada. Até a próxima!



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Green Race - 50 km Serra do Japi - Jundiaí


Em meio a mais uma nova aventura, os ultra loucos ingressam em mais uma prova, no objetivo de levar nossos corpos ao máximo, diante a uma belíssima e desgastante serra do Japi, encarando os 50 km de Jundiaí, organizado pela Green Race, no dia 28 de Agosto. Alem do revezamento, a prova solo vem para dar um sabor a mais, numa prova que promete muita disputa e luta. Disputa pelas posições, onde as equipes e atletas solos buscarão uma melhor posição a ser conquistada e acima de tudo muita luta...luta em vencer as inclinadíssimas subidas de terreno acidentado, com muitas pedras e buracos, deixando a certeza de quem vencer os 50km serão verdadeiros guerreiros vencedores. Os sempre presentes Pedro Luiz Cianfarani e Dicler Agostinetti estarão em mais esse desafio, na busca de mais uma realização, objetivando um melhor desempenho possível, alem da preparação de ambos para a temível Brazil 135 Ultramarathon, em Janeiro de 2012. Pedro e Dicler traçaram algumas provas como preparação para Br 135, tendo a preocupação em evitar lesões, treinando seus corpos sem correr muito risco, mas sempre com o espírito esportivo de cruzar a linha de chegada. Juntamente com os dois experientes atletas, teremos na prova a presença de mais um companheiro de treinos, atleta presente em maratonas e triatlons, que aos poucos vem migrando para as ultramaratonas e provas similares. Trata-se de Marcos Antonio Cardoso, que alem dos 50 km de Jundiaí, também estará presente na segunda edição da Ultramaratona Bertioga-Maresias deste ano, correndo a primeira vez a categoria solo, com expectativa de bons resultados em ambas as provas. Assim como os já citados, também estarei presente (Roberto César Cianfarani) na prova da Green Race, no dia 28 de Agosto. Essa prova simboliza minha última prova neste ano, me retirando das competições por tempo indeterminado, numa espécie de reciclagem, na busca de novos horizontes, expectativas e acima de tudo, motivação nos treinos e provas. Independente de ser a primeira ou a última prova a ser realizada, quero enfrentar as tão difíceis subidas que ouvi a respeito dessa corrida. Tenho certeza que ao cruzar a linha de chegada, estarei muitíssimo satisfeito, sendo o primeiro ou o último colocado. Desejo a todos presentes no evento, muita sorte, determinação e garra, em mais este especial desafio! Para mais informações acesse www.greenrace.com.br
Até a prova...

domingo, 24 de julho de 2011

Ultramaratona Desafio Noturno 12 Horas - Campinas

A primeira edição das 12 horas Noturnas de Campinas, realizada pela Ultrarunner, em volta da lagoa do taquaral, mostrou o domínio pleno de Sinval Moreira, grande ultramaratonista, que dominou quase toda prova, abrindo quase 8 km para o segundo colocado, José Milton Soares. Sem seu grande adversário nas principais provas realizadas, Vanderley Pereira, ausente pela preparação das 24 horas dos Fuzileiros Navais, que será realizada no mês de setembro, Sinval Moreira sobrou durante as 12 horas, conquistando a primeira vitória, desta prova que em sua inauguração já foi considerada um sucesso. Roberto Duarte Quirino foi o terceiro colocado, ultrapassando Delino Tomé na última hora, deixando seu oponente em quarto lugar. Completando o podium masculino, Gustavo Célio do Carmo chegou na quinta colocação, postando seu nome entre os primeiros colocados. No feminino, o duelo foi emocionante entre Maria Claudia Souto e Luciane Santana, tendo o desfeche na última hora, tendo como vencedora, mais uma vez Maria Claudia Souto, numa brilhante prova de recuperação. Luciane Santana fez uma prova brilhante, num ritmo muito forte, abrindo mais de 5 km de Maria Claudia, mas uma lesão na musculatura lombar fez Luciane diminuir drasticamente seu ritmo, obrigando-a parar, deixando a vitória escapar de suas mãos. Na categoria 6 horas, o vencedor foi Paulo Eduardo da Fonseca, que assim como Sinval, venceu com tranquilidade, não vendo o segundo colocado, Reinaldo "Tubarão" Bassit o pressionar. Na prova de 6 horas feminina, a vitória ficou com Priscila Ponce, vencendo com tranquilidade, sem ser ameaçada durante o tempo de prova. Os corredores "ultraloucos" fizeram bonito na prova, tendo Dicler Agostinetti vencido sua categoria, percorrendo um pouco mais de 98 km, permanecendo o tempo todo na pista,subindo no lugar mais alto do podium. Assim como seu amigo e companheiro de equipe, Pedro Luiz, também fez uma brilhante prova, se recuperando de um mal momento, próximo a quarta
hora, quando vomitou durante alguns minutos, recompondo-se e rodando quase 101 km, ocupando o segundo lugar de sua categoria. Eu após um início bem cauteloso comecei a me recuperar no decorrer do tempo e com 6 horas de prova meu corpo já não estava respondendo como imaginava resolvi me poupar para a próxima. Mais uma bela prova foi realizada, com o intuito de estimular o nosso esporte, alem de ver verdadeiros guerreiros chegando no seu máximo, na luta pela superação dos limites humanos. Na próxima estaremos em Jundiaí na Green Race no dia 28 de agosto, onde os atletas irão percorrer caminhos entre bosques de mata nativa, serpenteado por rios de água cristalina, atingir o topo da serra do Japi a 1100m . Até a próxima !









terça-feira, 12 de julho de 2011

Desafio Noturno 12 Horas - Campinas

A madrugada do dia 16 ao dia 17 de Julho promete agitar o parque do Taquaral, em Campinas, interior de São Paulo. Será realizado pela Ultrarunner o primeiro desafio 12 horas Noturnas, no belíssimo parque do Taquaral, em volta do lago. Num trecho de 2750 metros de terra batida, os atletas vão rodar durante 12 horas, com largada às 20 horas do sábado e término às 8 horas do domingo, com o objetivo de ver quem vai percorrer a maior distância, alem do incentivo ao esporte e o objetivo pessoal de cada atleta e que certamente a busca pela vitória promete esquentar a provável madrugada fria Campineira. Além da categoria 12 horas, a prova contará também como opção com a categoria 6 horas, tendo sua largada às 2 horas da madrugada e chegada junto com a categoria 12 horas, às 8 horas da manhã do domingo. Entre os atletas que buscarão seu máximo, a equipe Acrimet/Run tech/Ultraloucos terá 3 representantes confirmados no evento. Presente em quase todos os eventos da modalidade, Dicler Agostinetti vai para as 12 horas pensando em alcançar 100 km percorridos, usando a ausência do calor como arma para conquistar seu objetivo. Pedro Luiz, por sua vez, usará a prova como início ao seu preparo para Brazil 135 Ultramarathon, no ano que vem, prometendo rodar o tempo todo, evitando deixar a pista. Já este que escreve, Roberto César Cianfarani, entro no evento, acima de tudo, prestigiando a prova, pensando em fazer meu melhor, reconhecendo minhas limitações físicas atuais, chegando ao máximo possível, sem traçar metas impossíveis ou mesmo a falta de uma, para não ocorrer uma desmotivação. Resumindo, vou sem nenhuma pressão para participar do evento. Tenho certeza que o evento será um sucesso, mais um organizado pela Ultrarunner, sob o comando do experiente Ultramaratonista Fernando Nogueira. Boa sorte a todos e vamos encarar mais este desafio!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

17ª Maratona Internacional de São Paulo

Dominada pelos africanos, a 17ª Maratona Internacional de São Paulo viu mais uma vez a hegemonia daqueles que dominam as principais provas de fundo e meio fundo consolidar seu poder numa das principais maratonas da América do Sul, com direito a quebra do recorde da prova na categoria feminina, marca conquistada pela Marroquina Samira Raif, vencedora da prova. Num dia de céu aberto, numa manhã que começou bem gelada, os quenianos não deram chances aos brasileiros e conquistaram mais uma vez a prova em São Paulo. O vencedor foi David Kemboi, do Quênia, com a marca 02 horas 11 minutos e 53 segundos, não superando o recorde da prova registrada em 2002, por Vanderlei Cordeiro de Lima. A segunda colocação ficou com o Tanzaniano Haylu Dagaga, seguido Musenduki Mohamedi Ikoki, também da Tanzânia. Laelson Santana foi o melhor brasileiro na prova, terminando os 42 km em 4º lugar. Completando o podium, o brasileiro Jair Jose da Silva ocupou a 5ª colocação. O favorito e estreante na prova, Robert Cheruiyot, na suportou o forte ritmo aplicado pelos ponteiros e abandonou a prova. No feminino, como já citado, a prova foi vencida pela marroquina Samira Raif, com o tempo de 02 horas, 36 minutos e 01 segundos. Na segunda colocação, chegou a queniana Rumokol Elizabeth, 45 segundos a mais que a vencedora, correndo junto com ao lado da marroquina até o último km, quando não suportou o sprint da vencedora. Nancy Jepkosgei, também queniana, foi a terceira colocada. A quarta colocação foi conquistada por Sueli Pereira Silva, primeira brasileira no geral feminino. Completando o podium feminino, Magdaline Jepkorir, do Quênia foi mais um nome Africano a ocupar um lugar de destaque, chegando na quinta colocação.
Muitos atletas da equipe Acrimet estiveram presente no evento, alguns tendo a própria maratona como seu principal objetivo do ano, outros, como Dicler Agostinetti, Pedro Luiz e Shimpey Sunaga, usaram a prova como treino para o calendário repleto de Ultramaratonas Brasil afora. Poupando-se para as Ultramaratonas, o professor Agnaldo Sampaio acompanhou seus atletas, amadores e profissionais, que brigaram por posições e conquistas pessoais na corrida. Vale destacar a estréia em maratonas de meu primo, Ronaldo Roque, fazendo uma excelente prova, mostrando que todo esforço de seu dedicado treinamento lhe rendeu um saboroso fruto da mais pura “satisfação”, terminando a prova em 03 horas e 38 minutos, uma belíssima estréia, que promete ser a primeira de muitas maratonas em sua carreira de maratonista. O evento contou também com provas de 10 e 25 km, enriquecendo e disponibilizando várias opções aos atletas que lá estavam. Parabéns a todos que deram seu melhor nas ruas de São Paulo.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Bertioga / Maresias - 1 ª Etapa

Diante de muito frio e uma gelada garoa, Vanderley Santos Pereira conquistou o bi-campeonato da ultramaratona Bertioga-Maresias, com distância de 75 km, percorrendo belas praias do litoral norte Paulista. Assumindo a ponta desde o início, Vanderley venceu a prova com o tempo de 5 horas e 40 minutos, 12 minutos a frente do segundo colocado, Eduardo Calisto. Ainda abaixo das 6 horas, Marcos Antonio Vasconcelos conquistou a terceira colocação, com 5 horas e 57 minutos de prova. Completando o podium, Mauro Rosa e Agnaldo Sampaio chegaram na 4ª e 5ª posições, respectivamente. Seguindo a lógica da prova masculina, Maria Claudia Souto venceu mais uma vez a prova na categoria solo feminino, após 7 horas e 02 minutos, deixando Maria de Fátima Miranda na segunda posição e Maria Edileuza Soares Santos em terceiro.
O frio castigava a todos, desde os que estavam correndo, até aqueles que auxiliavam os atletas. A garoa tornava a sensação térmica ainda mais baixa do que realmente estava. O mar em ressaca subia a maré, deixando a areia da praia muitíssimo fofa, castigando os músculos dos atletas, como coxas e panturrilhas. Alem da categoria solo, percorrida pelos ultramaratonistas, o evento contou com a categoria revezamento, onde muitas equipes disputavam quem chegaria em Maresias primeiro. Shinpei Sunaga enfrentou os 75 km solo do evento, completando pela segunda vez a prova. Sem carro de apoio, portando apenas um “camel-back”, Shimpei encarou o desafio, determinado a cruzar a linha de chegada na praia de Maresias. Tudo parecia perfeito, quando ao ultrapassar a casa dos 40 km, fortes dores musculares assombraram Shimpei, limitando seu ritmo, mas nada que o impedisse de alcançar o topo da serra de Maresias, deixando a enorme descida para o final. O simples fato de segurar o embalo do corpo na alta inclinação, aumentava ainda mais as dores musculares do valente atleta, que concluiu a prova em 10 horas e 22 minutos. Já Dicler Agostinetti, atleta experiente e sempre presente nos eventos de ultra distância, fez uma prova consistente desde o início, vendo um vacilo na estratégia aplicada impedir aquele que seria seu melhor tempo na prova. Em 2008, Dicler cravou 7 horas e 35 minutos nos mesmos 75 km, marca que seria facilmente batida nesta edição, se uma queda de pressão, somada com um pouco de náusea não tivesse prejudicado seu ritmo, obrigando-o a se recompor, perdendo tempo precioso na busca por seu recorde pessoal. Vale frisar que Dicler também não contou com carro de apoio, usando, assim com Shimpei um “camel-back”, tornando ainda mais difícil o desafio. Mesmo com tantos contra tempos, Dicler cruzou a linha de chegada com 8 horas e 35 minutos, um excelente resultado em tão difícil prova. Já minha prova (Roberto César Cianfarani), classifico como satisfatória, alcançando meu objetivo maior antes da largada, completar os 75 km antes de 7 horas, algo que não havia conseguido nas edições anteriores. Na primeira edição de 2010, consegui finalizar a prova em 7 horas e 05 minutos, sendo minha melhor marca, uma prova marcada por muitas câimbras desde a metade da metragem total. Para alcançar tal objetivo, contei com um apoio essencial, meu irmão Pedro Luiz, que abriu mão de participar do evento para me auxiliar durante toda prova, para que não me faltasse nada e assim abaixasse das 7 horas, mesmo que alguns segundos. Iniciando num ritmo mediano, tinha convicção de que independente do ritmo, os últimos 30 km não poderia deixar o ritmo cair bruscamente, algo que havia ocorrido em todas as edições anteriores que participei. A praia de Boracéia, que abrange o km 35 ao 45, é sem dúvida um trecho importantíssimo, que pode afetar o rendimento de qualquer atleta. Nesse momento da prova, as pernas já se encontram cansadas e enfrentar quase 10 km de praia pode afetar ainda mais as já desgastadas panturrilhas. Encontrando meu irmão sempre que possível, suplementando a todo momento, fui seguindo em frente, mantendo um excelente ritmo, engolindo pouco a pouco a quilometragem. Quando ingressei no último trecho, Pedro me incentivou ainda mais, dizendo que o ritmo estava ótimo, completando que me encontraria no final da subida, para descermos juntos e finalizarmos os 75 km. Sem perceber a tão temida subida, corri por quase todo tempo, caminhando pouquíssimas vezes, encontrando meu irmão no ápice da serra. Em sua companhia, descemos em alta velocidade, ultrapassando alguns corredores solo que também desciam. Em nenhum momento da prova olhei para o relógio. Ao se aproximar da linha de chegada, Pedro me deu os parabéns, me informando que acabara de concluir meu objetivo e alem de abaixar das 7 horas havia alcançado a excelente marca de 6 horas e 37 minutos, ocupando uma honrosa 9ª colocação geral. Parabenizo a todos os atletas que estiveram no evento, tanto no revezamento quanto os incansáveis e corajosos ultramaratonistas, por toda amostra de valentia e perseverança, em mais um evento que engrandece nosso esporte. Muito obrigado Pedro, pela força e dedicação, certamente retribuirei na segunda etapa deste ano.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Nosso Mascote Acaba de Nascer


Assim como todo grupo desportivo possui um símbolo representativo, os “ultra loucos” também arrumaram um mascote para estar presente nas ultramaratonas pelo Brasil. A idéia foi disponibilizar em nossas camisetas e blog um logotipo que representasse nossos ideais sobre essa modalidade que tanto amamos. O nome “ultra loucos” vem do quanto somos loucos pela ultramaratona, buscando desafios extremos a nossos corpos, mesmo que as vezes alguns desses desafios cheguem a ser quase impossíveis de serem executados. Nosso mascote será um camelo, animal perseverante e resistente, que mesmo sem ter a velocidade como sua principal característica, resiste a altas temperaturas durante grandes distâncias. O símbolo a ser escolhido estava entre “o camelo” e o personagem de desenho animado “pica pau biruta”, botando nosso grupo de amigos corredores em uma votação, tendo o primeiro como vencedor. O responsável pela criação do desenho vencedor foi José Boin Neto, publicitário e maratonista, que conseguiu encaixar num desenho, um animal tão valente e resistente, como todo ultramaratonista. Que seja bem vindo nosso mascote!!!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

100 KM da Praia Grande


Os indícios da semana antecedente aos 100 km da Praia Grande foram confirmados no dia da prova. A alta temperatura com um céu aberto, totalmente sem nuvens, foi concretizado durante quase todo tempo nas 250 voltas a serem cumpridas na pista de atletismo no litoral sul paulista. Aquilo que já seria difícil sem muito calor, percorrer 100 km antes de 12 horas, tornou-se ainda mais complicado, exigindo ainda mais dos super-atletas que buscavam a conclusão da prova. A prova contou com as categorias duplas e quartetos, revezando entre as equipes, apimentando ainda mais o ritmo da categoria solo.
A prova foi vencida por Vanderley Pereira, com 8 horas e 7 minutos. Lutando pela segunda colocação, Sinval Moreira e Mauro Rosa travaram uma bela batalha. No final, as pouquíssimas paradas de Sinval fizeram a diferença, conquistando o segundo lugar, deixando para Mauro a terceira colocação. Na categoria feminino, nenhuma atleta conseguiu percorrer os 100 km, tendo Maria Claudia Souto a maior distância percorrida nas 12 horas limite de prova, percorrendo 95,6 km.
Os “ultra loucos” que lá estiveram se esforçaram ao máximo em busca da conclusão, mas não sendo possível completa-la, valendo o reconhecimento pessoal do esforço como recompensa. Dicler Agostinetti lutou até o fim, permanecendo todo tempo na pista, travando mais uma batalha com seu maior inimigo, o calor. Mesmo sem completar os 100 km, ele venceu essa batalha, pois em nenhum momento deixou a alta temperatura lhe obrigar a sair da pista, tendo 85 km de distância percorrida na décima segunda hora. Pedro Luiz (meu irmão) mostrou mais uma vez valentia, levantando-se de queda de rendimento, correndo contra o relógio, em busca da conclusão. Quase seu objetivo foi cumprido, percorrendo 92 km em 12 horas. Já minha prova foi algo totalmente frustrante, deixando um gosto amargo em minhas perspectivas. Com meu tradicional começo de prova lento, ocupava as últimas colocações dos inscritos. Com o passar do tempo, o calor aumentava, o ritmo dos adversários caia e o meu permanecia, ganhando pouco a pouco importantes colocações. Ao completar 6 horas de prova, havia percorrido quase 60 km, ocupando a décima primeira colocação. Sem sentir um desgaste preocupante, mantive o mesmo ritmo na sétima hora, quando parei para urinar, levando um grande susto. Um forte ardor no canal urinário, me levou a procurar imediatamente meu amigo Dicler Agostinetti, médico de profissão. Me questionou se alem do ardor a urina estava escura, que indicaria um futuro problema renal. No momento a cor realmente estava clara, mas na volta seguinte, resolvi tirar a limpo, parando novamente no sanitário, verificando que minha urina estaria cor de “coca-cola”. Dicler verificou a cor e me aconselhou a abandonar a prova imediatamente. Era como escolher entre meu orgulho de corredor e buscar um lugar entre os 5 primeiros ou meu indispensável rim. Era o fim da minha prova. Abandonei a prova totalmente inteiro, sem dores musculares, câimbras, ou minhas famosas quedas de pressão. Tive que por a razão na frente da emoção. Parabéns a todos que estiveram presentes nesse desafio tão duro e desgastante. Certamente alem de valentes, estamos dando um importante incentivo a esse esporte que tanto amamos, a ULTRAMARATONA. Até a próxima!!!!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Está cheagando a hora - 100 km da Praia Grande

A poucos dias da 1ª ultramaratona 100 km da Praia Grande, litoral paulista, organizada pela Ultrarunner, os atletas finalizam seus treinos, recuperando seus corpos, no objetivo de estar 100% no dia da prova. Muitos atletas não tiveram o tempo necessário de recuperação e preparação, vindo de algumas provas desgastantes recentemente, como as 50 milhas de Campinas e as 24 horas da Aman, ambas no mês de março. A prova no litoral paulista será realizada nesse próximo sábado, dia 17 de abril, com largada às 7 horas da manhã, tendo o tempo limite de 12 horas para conclusão dos 100 km, que serão percorridos em uma pista de atletismo. Assim como no tênis, onde cada tenista tem seu tipo de piso de quadra preferido, na ultramaratona não foge a regra. Existem atletas que preferem provas em pista de atletismo, alguns gostam de provas na areia da praia, outros em terra batida com pedras, estradas e ruas de asfalto também estando no cardápio. Particularmente falando, classifico a prova em pista de atletismo como a mais difícil a ser percorrida, onde o estresse psicológico pode derrubar qualquer atleta, tendo a mesma visão durante todo tempo. A corrida em curva também é um forte determinante que pode dificultar a prova, sobrecarregando as “panturrilhas”, prejudicando os últimos quilômetros. Os atletas da “Ultraloucos” também estarão presentes nessa ultramaratona, prestigiando o evento, alem da busca pelo melhor desempenho pessoal de cada um. Vindo de uma recuperação de uma lesão provocada no fim de janeiro na Brazil 135 Ultramarathon, Dicler Agostinetti busca a conclusão dos 100 km dentro das 12 horas, levando em sua bagagem muita experiência adquirida nos últimos 4 anos de muita ultramaratona. Já José Antonio Parreira, ainda não tem sua participação garantida, se recuperando de uma implosão de cálculos renais, em meados de março, esperando a véspera da prova para ver se terá condições de enfrentar o desafio. Pensando nas provas mais longas nos próximos meses, meu irmão Pedro Luiz, pretende usar a prova como preparação em seus objetivos, como as 24 horas dos Fuzileiros Navais e Campinas e principalmente a Brazil 135 Ultramarathon, de 2012. Já este que escreve, pretende fazer uma prova tranqüila, sem causar muito estrago no corpo, objetivando a ultramaratona Bertioga-Maresias, no fim de maio. Independente de cada objetivo, é certo de que todos os atletas vão dar o máximo, buscando cada metro como fosse o último, entusiasmando e agitando a prova, que promete ser mais uma grande prova em nosso calendário. Boa sorte a todos.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ultra Desafio 50 Milhas de Campinas


Castigando de forma intensa a musculatura, aproximadamente 50 ultramaratonistas encararam no último sábado, dia 19 de março, o 1° “ultra desafio 50 milhas decathlon”, realizado na cidade de Campinas. O evento possuía também a categoria revezamento, onde quartetos e duplas percorriam o mesmo dificílimo trajeto em que os ultramaratonistas corriam. A prova foi muito difícil, o percurso era composto de estradas de terra e trilhas, ambas com longuíssimas subidas de alta inclinação. A prova foi vencida por Vanderley Pereira, que concluiu os 80 km em 7 horas e 08 minutos, conquistando mais uma vitória para sua coleção. Vanderley foi seguido por Mauro Rosa, segundo colocado, com o tempo de 8 horas e 02 minutos e Agnaldo Sampaio, com o tempo de 8 horas e 17 minutos na terceira colocação. No feminino, a prova foi vencida por Maria Claudia Ferreira Souto, com o tempo de 9 horas e 39 minutos, seguida por Naoko Kuriyama com 10 horas e 11 minutos de prova. A terceira colocação foi dividida entre Maria das Graças Bernardino e Regina Gastaldo, terminando juntas, ambas com 12 horas e 25 minutos.

Nosso grupo de corredores esteve presente nesse duro desafio. Shimpey Sunaga e Eduardo Fujii, mesmo sem uma preparação antecedente indicada a tal prova, inscrevendo-se na última hora, ingressaram no desafio, objetivando cruzar a linha de chegada antes das 15 horas permitidas. Os dois atletas contavam com o auxilio de Dicler Agostinetti, que conduzia o carro de apoio, levando os suplementos necessários. Correram próximos durante quase toda primeira metade da prova, quando Shimpei Sunaga, não resistindo as terríveis subidas, abandonou a prova, deixando Eduardo Fujii solitário para seguir em frente. Assim como Shimpei e Eduardo, meu irmão Pedro Luiz e eu (Roberto César) também contávamos com o mesmo carro de apoio para nos dar suporte. Esse carro era conduzido por Sidnei Cianfarani, nosso pai, que com toda boa vontade do mundo foi nos incentivar e dar apoio. Fomos com o mesmo carro de apoio e objetivos, o de fazer uma boa prova, segura, no melhor tempo possível. No fundo, confesso que fui pensando em ocupar um lugar entre os 5 primeiros colocados, algo que quase foi alcançado, mas que escapou nos últimos quilômetros. Meu irmão e eu corremos juntos os primeiros 10 kms, no mesmo ritmo. Logo em seguida aumentei o ritmo, deixando Pedro um pouco para trás, buscando meus objetivos pessoais. Quanto mais passava o tempo, mais aumentava a distância entre nós dois, dificultando o trabalho do nosso pai, de levar os suplementos, deixando-nos durante muito tempo sem nada para consumir. As vezes Pedro pegava algumas coisas com Dicler, que acompanhava Eduardo e Shimpei, por estarem próximos. Lutei durante toda prova por um lugar ao podium, ocupando a quarta colocação por um período, entrando e saindo da zona de premiação por várias vezes até o último trecho, quando entramos numa parte onde os carros não passavam, perdendo qualquer tipo de auxilio dos carros de apoio. Esse trajeto tinha aproximadamente 8 km de distância, até a linha de chegada. O único auxilio que recebi, foi dos atletas que disputavam colocações comigo, como Adão Miranda, que vendo meu péssimo estado deu-me água e assim que cruzou a linha de chegada pediu para a organização da prova levar-me algo para comer e beber. Assim, após comer algumas bolachas salgadas e um isotônico, conclui a prova em 9 horas e 02 minutos, em oitavo lugar. Pedro e Eduardo lutaram até o fim, deixando as dores musculares e câimbras de lado, aumentando o ritmo no último trecho, concluindo a prova. Ocupando a 17° colocação, Pedro finalizou a prova com o tempo de 10 e 25 minutos. Já Eduardo, 21 minutos depois, cruzou a linha de chegada na 20° coloção, com 10 horas e 46 minutos. Foi mais um desafio concluído, após muitas horas difíceis, alcançando subidas incríveis, onde o maior objetivo foi alcançado, enfrentar uma longa distância, em inclinações altíssimas. Parabéns a todos que participaram, tanto no auxílio (Dicler, Patrícia e Sidnei), quanto os que correram... mesmo se não completaram, mas enfrentaram o desafio de frente. Quanto o meu lugar entre os cinco primeiros...fica pra próxima!
Veja um vídeo que postamos no YouTube

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Treino para 50 milhas Campinas


Realizar treinos que prepare o corpo para as dificuldades da prova escolhida, sem duvida nenhuma seria a característica principal do estímulo a ser executado. Se a corrida será de 40 km, numa estrada de terra, repleta de pedregulhos, com muitíssimas subidas, seria desnecessário treinar 50 km em uma estrada de asfalto, sem inclinação alguma. As vezes, nesse caso, um treino de 20 km, nas características da prova se torna uma preparação mais efetiva, estimulando o corpo com maior eficácia para o dia do evento.
Pensando nisso, Pedro Luiz (meu irmão) e eu (Beto Cianfarani) escolhemos um treino que preparasse nossos corpos da melhor forma para enfrentar as 50 milhas (80 km) que será realizada em Campinas, no dia 19 de Março. O treino teve 50 km de distância, com sua largada e chegada no km 35 da Estrada Velha de Santos, indo até Paranapiacaba, bairro da cidade de Santo André. Com estradas de terra contendo muitas pedras, as inúmeras subidas de alta inclinação davam a sensação exata do que enfrentaremos na prova de Campinas. As estradas escolhidas para o treino sofreram alterações por causa de uma obra, que implica na aplicação de dutos, para um futuro gasoduto que está sendo construído. Com tal obra, as estradas estavam mais largas, menos acidentadas, mais fáceis de serem percorridas. Esse trajeto já foi feito outras vezes, que tiveram mais dificuldades nas ocasiões anteriores. Os únicos aventureiros deste treino fomos Pedro e eu, pois contusões e compromissos profissionais impediram alguns amigos atletas de estarem presentes. Exatamente 6 horas da manhã largamos no km 35 da estrada velha, buscando a turística Paranapiacaba. Aproximadamente as 8 horas e 40 minutos, enfim chegamos no ponto extremo de nosso treino, parando apenas para encher nossas garrafas com água, retornando rapidamente para evitar o aumento do forte sol que já nos castigava. Após muitas subidas, uma perseguição das incansáveis mutucas em grande parte do treino e do forte calor na metade ao fim do treino, meu irmão e eu chegamos a estrada velha, com 5 horas e 30 minutos de treino, levando em nossas mentes a satisfação de mais um treino bem sucedido, alem da certeza de que nosso treino foi de suma importância para enfrentar nosso próximo desafio oficial, as 50 milhas de Campinas. Até lá!
Segue um vídeo com uma amostra de nossa aventura.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ultramaratona BR 135 - Brazil 135 Ultramarathon

BRIGA PELA VITÓRIA

Após alguns anos de hegemonia brasileira na ultramaratona mais dura em nosso país, enfim sagra-se a primeira vitória estrangeira na Brazil 135 Ultramarathon, realizada entre os dias 21 à 23 de Janeiro, com largada em São João da Boa Vista e chegada em Paraisópolis, ambas interior de São Paulo. O detentor do feito foi Lindermueller Kurt, atleta Alemão, com o tempo de 28 horas e 19 minutos, suportando a alta temperatura, vendo pouco a pouco alguns favoritos abandonarem a prova, sobrando em seus braços a tão desejada vitória. A segunda e terceira colocações ficaram, respectivamente, com os brasileiros Ariovaldo Trindade Branco com o tempo de 31 horas e 24 minutos e Adilson Ligeirinho com 31 horas e 31 minutos, sete minutos apenas de Ariovaldo. No feminino, a vitória ficou com Débora Simas, que conquistou também a sexta colocação Geral, com o tempo de 33 horas e 49 minutos, chegando a frente de muitos marmanjos.


MISSÃO CUMPRIDA
Sempre pensando na vitória, Agnaldo Sampaio largou em São João da Boa vista com um outro propósito, o de alcançar de qualquer forma a cidade de Paraisópolis, local da chegada da prova, levando consigo uma imagem de São José, padroeiro da cidade, não importando o tempo que custasse tal trajetória. Lutando contra uma alta temperatura, Agnaldo sucumbiu a um mal súbito, parando na pousada do pico do gavião para descansar e se recuperar, tornando a briga pela vitória cada vez mais difícil. Ele acompanhou seu pupilo, Dicler Agostinetti até a serra dos Lima, onde parou mais uma vez para um descanso. Após 41 horas e 53 minutos de prova, Agnaldo Sampaio, cumprindo sua promessa, chegou em Paraisópolis, ocupando o décimo terceiro lugar geral, levando consigo a imagem de São José, que foi colocada na igreja da cidade logo após a conclusão da prova. Por toda prova, ele teve o auxilio de sua namorada, Patrícia Rezende, ajudando-o em todos os momentos a cumprir, acima de tudo, a meta de cruzar a linha chegada, após terríveis adversidades de tal prova.

UM SONHO ADIADO



Seguindo a estratégia planejada, já sabendo das dificuldades que enfrentaria, Dicler Agostinetti iniciou sua prova de forma cautelosa, tentando resistir ao seu maior inimigo, o forte calor. Evitando uma desidratação precoce, Dicler, sempre que possível se hidratava. Antes de iniciar a subida do pico do gavião, os atletas perdiam contato com seus carros de apoio, ficando muitos quilômetros com pouca água, proporcionando a ele seu primeiro mal momento na prova, provocado pelo forte calor. Com muita água e força de vontade, recuperou-se, alcançando o ápice do pico do gavião, usando a descida para relaxar. A estrada ingrime e com chão acidentado repleto de pedras que ligava o pico do gavião ao centro da cidade de Andradas castigaram a musculatura de Dicler, que mesmo sentindo um forte desgaste seguiu m frente, rumo a serra dos Lima.. Até Andradas, ele teve a companhia de Pedro Luiz (meu irmão), que desde a largada acompanhou seu grande amigo, dando muita força e incentivo. A partir de Andradas, Pedro foi com o carro de apoio, que era dirigido por Caio de Castro, um grande amigo, que o conduziu durante todo tempo. Foi a partir daí que comecei (Beto Cianfarani) a acompanha-lo, contando também com a presença de Agnaldo Sampaio (citado acima), sentido serra dos Lima. Nesse momento, o ritmo de prova estava mais cadenciado, mesclando a corrida com uma necessária caminhada nas terríveis subidas de altíssima inclinação. Passando pela serra dos Lima, Dicler e eu seguimos sentido Barra. Já estava escurecendo, necessitando o uso das lanternas, que mesmo com elas era dificílimo enxergar os buracos na trilha. Até a cidade de Crisólia, os atletas não tinham contato com seus carros de apoio, percorrendo quase 23 km sem nenhum auxilio. A cada vez mais, a escuridão envolvia a estrada esburacada, dificultando nossas vidas, que somado com o cansaço castigava o corpo de Dicler, tornando o caminho até Crisólia ainda mais difícil. Chegamos em Crisólia quase duas horas da manhã, onde encontramos o carro de apoio. Após 30 minutos de repouso, Dicler seguiu viagem na companhia de Pedro, sentido Ouro Fino. Ainda sentindo muito cansaço após 18 horas de prova, o ritmo era cada vez mais cadenciado, obrigando-o a mais uma parada de repouso na cidade de Ouro Fino. Após um cochilo de um pouco mais de uma hora, Dicler retomou sua corrida, bem disposto, ainda acompanhado por Pedro Luiz, seguindo num ritmo relativamente forte, sentido a cidade de Inconfidentes. O ritmo era ótimo, recuperando muito tempo que esteve parado. Quando tudo parecia perfeito, após um ressurgimento das cinzas, numa longa descida, Dicler pisou num buraco, torcendo sua perna esquerda, sofrendo uma ruptura na musculatura da panturrilha. Era o fim de prova para o bravíssimo atleta, que havia se preparado durante um ano todo para esse desafio, superando vários obstáculos, acaba sofrendo uma considerável lesão, tirando de seu sonhado objetivo. Após a lesão, Dicler ainda percorreu 3 km até o posto de controle, em Inconfidentes, sentindo muita dor. Após 115 km rodados de muita luta, nosso guerreiro guardou sua meta de completar a BR 135 no fundo do Baú de seu coração e certamente, num futuro próximo, estará novamente nos caminhos da fé, pronto para vencer os 217 km da Brazil 135 Ultramathon. Parabéns a todos que estiveram neste desafio dificílimo, correndo ou ajudando. Parabéns Agnaldo Sampaio por seguir em frente...Parabéns Guerreiro Dicler, pela amostra de valentia, garra e perseverança...você certamente é o nosso herói.

Veja alguns Vídeos no YouTube


www.youtube.com/watch?v=DCgltOZ3mqg

www.youtube.com/watch?v=aTHCmrX782Y

www.youtube.com/watch?v=PIEysg6FtYs

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Está chegando a hora....Brazil 135 Ultramarathon

Entrando na contagem regressiva para a prova mais “pesada” entre as ultramaratonas brasileiras, a Brazil 135 Ultramarathon deste ano promete muita competitividade entre os atletas de ponta, muita cautela para os estreantes e acima de tudo, muita dificuldade para todos.
Atletas de vários países chegam ao interior de São Paulo, dispostos a vencer a prova e conquistar a primeira vitória estrangeira do evento. O atual campeão, Adilson “Ligeirinho”está confirmado, tentando conquistar o tri-campeonato.
Ao pensar nas dificuldades do percurso, destaca-se as intermináveis subidas árduas, de terra e pedregulhos, que terão um tempero maior, potencializadas pela chuva que castiga todo sudeste brasileiro, proporcionando muita lama, que certamente vai atrapalhar diretamente os atletas (principalmente na madrugada), neste ano assim como em 2007, devido as chuvas serão proibido carros de apoio acompanhar os atletas nas trilhas, somente nas cidades, ou melhor no asfalto, tal medida foi tomada em cima da hora para evitar transtornos com carros atolados prejudicando assim os atletas. Com essa notícia que acaba de sair é dado mais uma "pitada" nesta aventura nada fácil. Contando com dois guerreiros no evento, a equipe Acrimet/Top Spin/Runtech será representada pelo Professor Agnaldo Sampaio e seu pupilo Dicler Agostinetti, ultramaratonistas experientes que entram na prova, após muito treinamento, chegando confiantes para alcançar seus objetivos. Sempre pensando na vitória, Agnaldo fez sua preparação pensando num começo de prova cauteloso, deixando seu ritmo forte de prova da metade para o final, sendo considerado por muitos um dos principais favoritos pela vitória. Cita-se também uma promessa feita por ele, um ato de fé, que irá levar com sigo em sua bagagem uma imagem do santo padroeiro de Paraisópolis, cidade que será feita a chegada da ultramaratona, a imagem de São José, que será colocada na igreja da cidade ao cruzar a linha de chegada. Já Dicler, objetiva concluir os 217 km num menor número de horas possíveis, sem comprometer sua integridade física, alcançando as intermináveis subidas com seus já conhecidos sorrisos, tentando controlar todo cansaço e sono que possam castigar seu corpo e chegar até Paraisópolis, conquistando seu objetivo após uma aparente interminável odisséia. A todos da prova, atletas e equipes de apoio, desejamos boa sorte, perseverança e garra...pois quanto mais difícil o desafio, maior será a satisfação de ter conquistado. Boa sorte Agnaldo Sampaio e Dicler Agostinetti, certeza temos de seus valores e juntos estaremos em mais este desafio...a Brazil 135 Ultramarathon.
Acompanhem informações da prova em tempo real pelo www.brazil135.com.br e não esqueça vamos interagir no nosso Blog e mande seus comentários a estes guerreiros.