domingo, 1 de fevereiro de 2015

Br 175 - Entre erros e acertos

Diante as chuva de reclamações quanto a organização da prova da Brazil 135+, ou Br 175, como já está sendo chamada, fica aqui a posição deste que escreve nesse blog, por amor a este esporte que praticamos e defendemos. Quando participamos de um evento, seja ele qual for, o atleta quer conquistar seus objetivos, em diversas dimensões, preparando-se para encarar aquilo que o desafio exige. Abrimos mão de vários fatores em nosso dia a dia, como fim de semana, companhia da família, almoços semanais, entre outras coisas, para treinarmos da melhor forma possível e alcançar o sucesso pessoal. A Brazil 135, diante sua história, vem sido conhecida pela sua extrema dificuldade para ser concluída, onde cada atleta para superar as intermináveis subidas eleva seus corpos ao extremo do extremo, virando madrugadas, encarando as situações climáticas, alem dos aclives e declives. Quando alguém cria coragem para enfrentar essa famosa prova, tem uma pequena consciência do intenso treinamento, físico e mental, que deverá ter para chegar até a linha de chegada. O valor da inscrição é outro fator que sensibiliza quem participa do evento. Uma prova que cobra mais de mil reais para participar de seu evento, leva ao inconsciente de cada atleta, de que teoricamente espera-se uma estrutura mínima, para suprir as necessidades do evento. Quanto mais se é dado, mais será cobrado. Os atletas participam da prova por livre e espontânea vontade, pagando o alto valor por opção, em querer pagar o preço, tudo para superar essa prova tão desafiadora. O mínimo que se espera é uma boa organização, para fazer jus ao preço pago. O valor da inscrição, como é divulgado pelos organizadores, é doado a instituições carentes. Mas isso não tira a responsabilidade dos organizadores de dar a mínima estrutura aqueles que pagaram tais inscrições. Erros podem acontecer, como aconteceram na edição inaugural dos 281 km de 2015. Entender tais erros seria sinônimo de grandeza por parte dos atletas, mas críticas construtivas somente acrescentariam na evolução da prova, para nas próximas edições, não aconteçam e o atleta não tenha álibi para se justificar. As redes sociais viraram campo de batalha aos que foram contra e aos adeptos da prova, perdendo a educação, com discussões intermináveis, mensagens agressivas, acusações, levando aos organizadores cancelarem sua página no facebook. Os atletas devem ter mais educação nas críticas e os organizadores devem ser mais humildes e admitir seus erros. Quanto ao episódio da atleta que ganhou a categoria feminina e foi desclassificada por ter dado a mão ao seu marido durante uma foto, destaco como extremamente trágico. Passei pela mesma situação em 2013, onde muitos atletas mandaram suas reclamações a prova para me desclassificar, devido estar no regulamento a proibição de contato físico do atleta com qualquer pessoa. Se está no regulamento, ela e eu desrespeitamos a regra, logo devemos ser penalizados. Uma coisa foi fato, ela venceu a categoria feminina, e tal desclassificação não mancha a vitória dela, mas sim a prova. As regras da prova devem ser revistas, para não ter tal situação e destruir a história construída durante tantos anos pelo evento. Muitos atletas quebram outras tantas regras, durante toda prova, onde muitas vezes os organizadores ficam sabendo e nada é feito. A regra deve ser para todos, independente do país que o atleta vive ou grau de amizade.  Que nós, atletas, venhamos ser mais compreensivos... e vocês, organizadores, sejam mais profissionais, respeitem os atletas que pagam por essa inscrição tão cara e que querem apenas alcançar seus objetivos.

2 comentários:

  1. Eu estive na prova como pacer de um atleta de Portugal, realmente é inacreditável o que aconteceu com a Ana Luiz o próprio organizador da prova deu um tiro no pé fazendo isso. Foi triste demais, como vc falou uma prova que esta na 11a edicao sendo manchada por um capricho mesquinho de um diretor da prova em que ele diz que recebeu uma denuncia de uma corredora que nem completou o percurso se dizendo que foi prejudicada, um absurdo...Mas disse para a Ana não é uma placa de metal que vai tirar os méritos dela, para mim ela será sempre a campeã...E que placa de metal feia foi esa hein, ridicula em relacao aos anos anteriores...Mas vamos torcer para que esse diretor corrija as falhas na prova, pois uma prova assim nao pode terminar.

    Bons treinos,

    Jorge Ceruqeira
    www.jmaratona.com

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  2. Eu estive na prova como pacer de um atleta de Portugal, realmente é inacreditável o que aconteceu com a Ana Luiz o próprio organizador da prova deu um tiro no pé fazendo isso. Foi triste demais, como vc falou uma prova que esta na 11a edicao sendo manchada por um capricho mesquinho de um diretor da prova em que ele diz que recebeu uma denuncia de uma corredora que nem completou o percurso se dizendo que foi prejudicada, um absurdo...Mas disse para a Ana não é uma placa de metal que vai tirar os méritos dela, para mim ela será sempre a campeã...E que placa de metal feia foi esa hein, ridicula em relacao aos anos anteriores...Mas vamos torcer para que esse diretor corrija as falhas na prova, pois uma prova assim nao pode terminar.

    Bons treinos,

    Jorge Ceruqeira
    www.jmaratona.com

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